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ChemChina conclui compra da Syngenta por US$ 43 bilhões

A operação unirá a Syngenta, líder mundial de sementes e produtos fitossanitários, à proprietária do maior fornecedor de fitossanitários genéricos da Europa

Syngenta: a empresa prosseguirá independente e deve manter a atual diretoria (Arnd Wiegmann/Reuters)
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AFP

Publicado em 28 de junho de 2017 às 09h00.

Última atualização em 28 de junho de 2017 às 09h01.

A ChemChina concluiu a compra por 43 bilhões de dólares do grupo suíço Syngenta , anunciaram as duas empresas, na maior aquisição até o momento de uma companhia chinesa no exterior.

A operação unirá a Syngenta, líder mundial das sementes e produtos fitossanitários, utilizados para proteger as colheitas, com a ChemChina, proprietária da Adama, maior fornecedor de fitossanitários genéricos da Europa.

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"Todos os nossos acionistas estão se beneficiando com a mudança de propriedade. Os empregos foram protegidos e os agricultores continuarão com a possibilidade de escolher e beneficiar-se de nossos investimentos em tecnologia", afirmou na terça-feira Michel Demare, vice-presidente da Syngenta.

O presidente da ChemChina, Ren Jianxin, vai dirigir o conselho de administração da Syngenta e afirmou que a empresa chinesa apoiará seu "crescimento, oferta de produtos e serviços".

A Syngenta prosseguirá como uma empresa independente e deve manter a atual diretoria.

A compra é parte de um movimento global de fusões no setor agroquímico que preocupa as organizações de proteção ao meio ambiente.

A ChemChina, também conhecida como China National Chemical Corp, fez uma oferte pela Syngenta em fevereiro de 2016, mas foi obrigada a esperar a aprovação das autoridades de concorrência, que a obrigaram, entre outras medidas, a vender parte do negócio de pesticidas da Adama.

Em abril, as autoridades europeia e dos Estados Unidos aprovaram a compra, apesar das dúvidas crescentes sobre as aquisições milionárias de empresas estrangeiras pela China.

Depois de estimular, as autoridades de Pequim estão tentando conter atualmente as compras no exterior de suas empresas pelo temor dos créditos duvidosos e da fuga de capitais.

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