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Cemig pretende usar Light para expansão de distribuição

São Paulo - Com o aumento da participação acionária na Light, a Cemig pretende usar a concessionária fluminense como um veículo de crescimento da estatal no setor de distribuição. Esse foi um dos motivos que levou a companhia de constituir uma sociedade de propósito específico (SPE) com um novo fundo de investimento em participações (FIP) […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - Com o aumento da participação acionária na Light, a Cemig pretende usar a concessionária fluminense como um veículo de crescimento da estatal no setor de distribuição. Esse foi um dos motivos que levou a companhia de constituir uma sociedade de propósito específico (SPE) com um novo fundo de investimento em participações (FIP) para adquirir as fatias do FIP PCP, dos ex-sócios do Pactual, e da Andrade Gutierrez na Light, explicou o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Cemig, Luiz Fernando Rolla.

"Teremos 49,9% no FIP para prevenir a interpretação de estatização na Light. Faremos da Light o nosso veículo de crescimento, e precisamos de agilidade e flexibilidade nas decisões", disse o executivo, em teleconferência para analistas. Desta maneira, a estatal mineira replica a estratégia adotada na compra da Terna, que será usada como veículo de expansão no setor de transmissão. O diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos, deixou claro na teleconferência que as próximas aquisições de ativos irão observar fortemente as sinergias operacionais.

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"O primeiro vetor das aquisições são as sinergias. Aqueles ativos que não possuírem sinergias, dificilmente serão prospectados", reforçou o executivo. De acordo com Bastos, a intenção da empresa é investir algo entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões com aquisições. Só o aumento da participação na Light pode resultar em um desembolso de R$ 1,6 bilhão (porém, dependendo do cronograma, o pagamento da fatia do FIP PCP pode ocorrer apenas em 2011).

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