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Cemex divulga prejuízo menor que o esperado

Companhia mexicana teve um prejuízo de US$ 293 milhões no primeiro trimestre

Sacos de cimento da Cemex, no México: desempenho melhor foi ajudado por uma contribuição maior dos setores de construção civil e industrial nos EUA (Susana Gonzalez/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 16h21.

Cidade do México - A mexicana Cemex, uma das maiores cimenteiras do mundo, divulgou nesta quarta-feira um prejuízo menor do que as estimativas para o primeiro trimestre, auxiliada por uma demanda maior por cimento nos Estados Unidos.

A companhia teve um prejuízo de 293 milhões de dólares, enquanto que analistas numa pesquisa da Reuters estimavam um prejuízo de 305 milhões de dólares.

O desempenho melhor que o esperado foi ajudado por uma contribuição maior dos setores de construção civil e industrial nos EUA, apesar das condições climáticas desfavoráveis no país.

As vendas líquidas subiram 8 por cento para 3,59 bilhões de dólares, em linha com as estimativas.

Embora o prejuízo tenha sido melhor que as expectativas, foi maior que no mesmo período do ano passado, na maior parte refletindo maiores pagamentos de juros sobre dívidas.

A Cemex, que tem enfrentado dificuldades com a dívida pesada oriunda de aquisições caras, disse que a dívida total cresceu 1 por cento ante o ano anterior, a 16,69 bilhões de dólares.

Em teleconferência, executivos disseram que a companhia está aberta a mais aquisições ou trocas de ativos, uma vez que suas rivais Holcim e Lafarge tentam receber aprovação de reguladores para uma fusão.

"Estamos abertos para analisar quaisquer oportunidades", disse o vice-presidente financeiro Fernando Gonzalez a analistas, respondendo uma pergunta sobre se a Cemex partipará em novas operações, acrescentando que não podia dar detalhes até saber mais sobre ativos à venda.

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A companhia teve um prejuízo de 293 milhões de dólares, enquanto que analistas numa pesquisa da Reuters estimavam um prejuízo de 305 milhões de dólares.

O desempenho melhor que o esperado foi ajudado por uma contribuição maior dos setores de construção civil e industrial nos EUA, apesar das condições climáticas desfavoráveis no país.

As vendas líquidas subiram 8 por cento para 3,59 bilhões de dólares, em linha com as estimativas.

Embora o prejuízo tenha sido melhor que as expectativas, foi maior que no mesmo período do ano passado, na maior parte refletindo maiores pagamentos de juros sobre dívidas.

A Cemex, que tem enfrentado dificuldades com a dívida pesada oriunda de aquisições caras, disse que a dívida total cresceu 1 por cento ante o ano anterior, a 16,69 bilhões de dólares.

Em teleconferência, executivos disseram que a companhia está aberta a mais aquisições ou trocas de ativos, uma vez que suas rivais Holcim e Lafarge tentam receber aprovação de reguladores para uma fusão.

"Estamos abertos para analisar quaisquer oportunidades", disse o vice-presidente financeiro Fernando Gonzalez a analistas, respondendo uma pergunta sobre se a Cemex partipará em novas operações, acrescentando que não podia dar detalhes até saber mais sobre ativos à venda.

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