Cavaleiros de Colombo bancam Papa com negócio de US$ 90 bi
Seguradora mantida pelos Cavaleiros de Colombo mais do que dobrou a carteira de apólices desde 2000
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2013 às 06h12.
São Paulo – Supostas ordens e sociedades secretas entranhadas na Igreja Católica alimentam a imaginação desde que foi criada, mas algumas organizações são bem concretas – e formam a base de suas obras. É o caso dos Cavaleiros de Colombo, uma das sociedades que bancam o Vaticano. Sua seguradora possui uma carteira de apólices de 90 bilhões de dólares.
Este foi o montante com que a organização encerrou junho. Divulgada na semana passada, a cifra foi motivo de comemoração, pois assinala o maior nível já atingido pela carteira dos Cavaleiros de Colombo, desde sua fundação, em 1882, por Michael J. McGivney, nos Estados Unidos.
Os Cavaleiros de Colombo são uma organização laica, isto é, não composta por religiosos ordenados. Eles começaram seus trabalhos com obras de caridade, mas a necessidade de captar recursos para os projetos levou à criação de uma seguradora que se tornou uma das maiores companhias americanas.
Fé no mercado
Para assegurar as apólices, os Cavaleiros de Colombo administram cerca de 20 bilhões de dólares em ativos. A maior parte desses recursos está aplicada em títulos públicos, mas uma fração deles também serviu para comprar ações. Os Cavaleiros não detalham em que papéis investem.
Para se ter uma ideia da força da seguradora nos Estados Unidos, basta lembrar que, em 2000, a carteira de apólices administrada pelos Cavaleiros era de menos da metade da atual: 40 bilhões de dólares.
O porte do negócio é suficiente para colocar os Cavaleiros de Colombo entre as 1.000 maiores companhias dos Estados Unidos, na tradicional lista da Fortune. Na última relação, publicada em maio, a companhia ficou em 909º lugar, três acima do 912º que ocupava em 2012.
Toda a renda gerada pela seguradora é destinada a obras sociais e campanhas apoiadas pelo Vaticano. No ano passado, por exemplo, os Cavaleiros destinaram mais de 167 milhões de dólares para doações e caridade. Segundo o site da organização, na última década, os Cavaleiros de Colombo doaram mais de 1,44 bilhão de dólares.
São Paulo – Supostas ordens e sociedades secretas entranhadas na Igreja Católica alimentam a imaginação desde que foi criada, mas algumas organizações são bem concretas – e formam a base de suas obras. É o caso dos Cavaleiros de Colombo, uma das sociedades que bancam o Vaticano. Sua seguradora possui uma carteira de apólices de 90 bilhões de dólares.
Este foi o montante com que a organização encerrou junho. Divulgada na semana passada, a cifra foi motivo de comemoração, pois assinala o maior nível já atingido pela carteira dos Cavaleiros de Colombo, desde sua fundação, em 1882, por Michael J. McGivney, nos Estados Unidos.
Os Cavaleiros de Colombo são uma organização laica, isto é, não composta por religiosos ordenados. Eles começaram seus trabalhos com obras de caridade, mas a necessidade de captar recursos para os projetos levou à criação de uma seguradora que se tornou uma das maiores companhias americanas.
Fé no mercado
Para assegurar as apólices, os Cavaleiros de Colombo administram cerca de 20 bilhões de dólares em ativos. A maior parte desses recursos está aplicada em títulos públicos, mas uma fração deles também serviu para comprar ações. Os Cavaleiros não detalham em que papéis investem.
Para se ter uma ideia da força da seguradora nos Estados Unidos, basta lembrar que, em 2000, a carteira de apólices administrada pelos Cavaleiros era de menos da metade da atual: 40 bilhões de dólares.
O porte do negócio é suficiente para colocar os Cavaleiros de Colombo entre as 1.000 maiores companhias dos Estados Unidos, na tradicional lista da Fortune. Na última relação, publicada em maio, a companhia ficou em 909º lugar, três acima do 912º que ocupava em 2012.
Toda a renda gerada pela seguradora é destinada a obras sociais e campanhas apoiadas pelo Vaticano. No ano passado, por exemplo, os Cavaleiros destinaram mais de 167 milhões de dólares para doações e caridade. Segundo o site da organização, na última década, os Cavaleiros de Colombo doaram mais de 1,44 bilhão de dólares.