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Carrefour e Pão de Açúcar faturariam R$ 65 bilhões juntos

Poder de pressão sobre fornecedores seria outra arma da nova empresa

Loja do Pão de Açúcar: mais pressão sobre os fornecedores com o Carrefour (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 11h00.

São Paulo – A eventual união do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil criaria uma máquina de varejo com faturamento de 65 bilhões de reais. A cifra seria praticamente o triplo dos 22 bilhões que o Walmart faturou no ano passado, de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Na manhã desta terça-feira (28/6), o BTG Pactual apresentou uma proposta de fusão do Pão de Açúcar com a rede francesa no país. A idéia conta com o aval de Abílio Diniz, que está em Paris para convencer os sócios do Casino. Se o negócio for avante, significará a união do primeiro e do segundo colocados no ranking da Abras, respectivamente. O Walmart, hoje terceiro colocado, ficaria numa distante segunda posição.

Do ponto de vista de Abílio, o acordo é uma tentativa de evitar a perda de controle do Grupo Pão de Açúcar. Sócio de Abílio na companhia desde 1999, o grupo francês Casino tem a opção de comprar as ações do empresário no ano que vem, tornando-se seu controlador – algo que Abílio, definitivamente, não quer.

Mas, além de ser uma manobra para manter Abílio no poder, a união do Pão de Açúcar com o Carrefour aumentaria o poder de negociação das redes, permitindo que negociassem grandes lotes de compra e, com isso, melhorassem os custos.

Num setor em que as margens são apertadas (ao redor de 3%), qualquer ganho de escala que permita conter custos é bem-vindo. Resta saber se os sócios de Abílio no Casino concordarão com a idéia.

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Na manhã desta terça-feira (28/6), o BTG Pactual apresentou uma proposta de fusão do Pão de Açúcar com a rede francesa no país. A idéia conta com o aval de Abílio Diniz, que está em Paris para convencer os sócios do Casino. Se o negócio for avante, significará a união do primeiro e do segundo colocados no ranking da Abras, respectivamente. O Walmart, hoje terceiro colocado, ficaria numa distante segunda posição.

Do ponto de vista de Abílio, o acordo é uma tentativa de evitar a perda de controle do Grupo Pão de Açúcar. Sócio de Abílio na companhia desde 1999, o grupo francês Casino tem a opção de comprar as ações do empresário no ano que vem, tornando-se seu controlador – algo que Abílio, definitivamente, não quer.

Mas, além de ser uma manobra para manter Abílio no poder, a união do Pão de Açúcar com o Carrefour aumentaria o poder de negociação das redes, permitindo que negociassem grandes lotes de compra e, com isso, melhorassem os custos.

Num setor em que as margens são apertadas (ao redor de 3%), qualquer ganho de escala que permita conter custos é bem-vindo. Resta saber se os sócios de Abílio no Casino concordarão com a idéia.

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