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Carlos Slim reúne suas 66.000 obras de arte em museu

Homem mais rico do mundo vai abrir o museu ao público no final de março

Museu Soumaya: espaço contará com peças clássicas da história da arte, como “O Pensador”, de Rodin (Wikimedia Commons)

Museu Soumaya: espaço contará com peças clássicas da história da arte, como “O Pensador”, de Rodin (Wikimedia Commons)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 13 de julho de 2011 às 15h13.

São Paulo – Carlos Slim, o homem mais rico do mundo segundo a revista Forbes, não coleciona apenas empresas e dinheiro. Slim é também um dos maiores colecionadores particulares de arte. Seu acervo conta com 66.000 obras, com peças de artistas inquestionáveis, como Rodin (de quem possui a maior coleção particular de obras), Leonardo da Vinci, Monet e Van Gogh.

Antes restritas aos afortunados que freqüentavam suas mansões, agora essas obras também poderão ser vistas pelas pessoas comuns. Slim as está reunindo em um museu na Cidade do México, cuja abertura para o público ocorrerá em 29 de março.

Batizado de Museu Soumaya – nome da mulher já morta do milionário –, o espaço contará com peças clássicas da história da arte, como “O Pensador”, escultura de bronze do escultor francês Auguste Rodin. São  17.000 metros quadrados divididos em seis salões. Um dos ambientes abrigará toda a coleção de moedas, ouro e prata do empresário.

O museu está localizado no mesmo complexo onde fica a maioria das principais empresas do milionário. Slim investiu cerca de 800 milhões de dólares para concentrar em um único espaço algumas de suas companhias, incluindo o museu.

Além das obras que pertencem a Slim, o museu quer abrir as portas também a grandes artistas do mundo inteiro. Segundo o bilionário, o objetivo é promover a cultura no país e dar oportunidade a todos os mexicanos que não tenham condições de fazer viagens internacionais de conhecer outras obras.

O edifício sem simetria foi desenvolvido pelo arquiteto Fernando Romero, genro de Slim. O prédio de seis andares possui 17.000 painéis de alumínio que refletem a luz em formato hexágonos. A entrada será gratuita. Pelo menos, com o museu, Slim parece não querer ganhar mais dinheiro.
 

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