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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - A Caixa Econômica Federal decidiu direcionar mais suas ações para a cadeia de navipeças, englobando os setores de petróleo e gás e a indústria de offshore e indústria naval.
"É uma estratégia da empresa financiar principalmente a cadeia de fornecedores desses setores. O foco será na pequena e média empresa, além da grande, utilizando a experiência da Caixa para fomentar a competitividade da indústria de fornecedores desses segmentos."
A afirmação foi feita hoje (12) pelo gerente regional da Caixa, Julio César da Silva Costa. O banco participou pela primeira vez da Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore (Navalshore), cuja sétima edição se estende até amanhã (13), no Rio de Janeiro.
O convênio de adesão da Caixa como agente operador do Fundo de Marinha Mercante (FMM), que deverá ocorrer nos próximos dias, deve aumentar a procura da indústria naval por financiamento da instituição. O crédito também deve chegar ao setor de navipeças, assinalou Costa, acrescentando que o segmento já iniciou contatos com a Caixa.
"As possibilidades são inúmeras, principalmente se levarmos em conta os investimentos previstos para o setor, que já estão sendo realizados, tanto na indústria naval, como no setor de petróleo e gás", disse Costa. Somente a Petrobras, lembrou, prevê investir no país US$ 224 bilhões até 2014. "Esses R$ 400 bilhões que vão girar na economia são recursos que precisam ser potencializados e financiados por meio da atuação da Caixa, por exemplo, na cadeia de fornecedores."
A partir de setembro, uma vez efetuada a adesão da Caixa ao FMM, os financiamentos já poderão ser pleiteados, informou Costa. Para isso, a instituição firmou parceria, por meio de convênios, com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Com recursos próprios, Costa afirmou que não haverá limitação para empréstimos pela Caixa aos setores. "A Caixa não tem limitação de recursos para o setor produtivo. Portanto, os recursos estão disponíveis para os setores naval e de petróleo e gás".
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