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Caixa busca reduzir 98% de gastos com publicidade, diz presidente do banco

Pedro Guimarães também afirmou que instituição pretende aumentar o percentual de inclusão contratando 2 mil pessoas portadoras de deficiência

Caixa: banco deve busca aumentar o percentual de inclusão, afirmou o presidente (Pilar Olivares/Reuters)

Caixa: banco deve busca aumentar o percentual de inclusão, afirmou o presidente (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2019 às 17h00.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 17h13.

Brasília — Após despesas de R$ 1,1 bilhão em 2018 com publicidade e patrocínios, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, destacou nesta segunda-feira, 24, que os gastos do banco com as duas rubricas somaram apenas R$ 14 milhões no primeiro trimestre deste ano. "Estamos reduzindo em 98% os gastos com publicidade e patrocínio", afirmou.

Guimarães disse novamente que o banco buscará contratar 2 mil pessoas portadoras de deficiências em 2019, para que o porcentual de inclusão da Caixa passe de 1,6% para 4,0%.

O presidente do banco também prometeu continuar aumentando a participação de mulheres em cargos de chefia, como vice presidências e diretorias.

A Caixa anunciou nesta segunda-feira lucro líquido de R$ 3,920 bilhões no primeiro trimestre, alta de 22,9% sobre o mesmo período de 2018.

O resultado é atribuído pela administração a maiores receitas de prestação de serviços, redução das despesas de calotes (PDD), e estabilidade da margem financeira em relação ao primeiro trimestre de 2018.

 

No quarto trimestre de 2018, o banco público teve prejuízo de R$ 1,113 bilhão. O lucro recorrente ficou em R$ 3,870 bilhões, alta de 5,8% em doze meses e de 740,8% sobre o resultado de R$ 460 milhões no trimestre anterior.

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