Cade investiga cartel de dispositivos para automóveis
Conselho informou que irá apurar evidências de que empresas fixavam preços utilizando-se de acordos de não concorrência e combinação de preços
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2015 às 10h01.
São Paulo - A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) abriu processo administrativo para apurar prática de cartel no mercado nacional de cintos de segurança, airbags e volantes de direção para automóveis.
Segundo comunicado do Cade divulgado na segunda-feira, as empresas investigadas são Autoliv do Brasil, subsidiária da sueca Autoliv, e Takata do Brasil, subsidiária da japonesa Takata.
O Cade informou que irá apurar evidências de que as empresas fixavam preços e condições comerciais utilizando-se de acordos de não concorrência e combinação de preços.
As companhias também teriam resistido às solicitações das clientes montadoras de automóveis para evitar a redução dos valores dos produtos.
As condutas anticompetitivas teriam ocorrido entre os anos de 2002 e 2011, segundo o Cade. Há ainda indícios de que a Autoliv e a Takata dividiam o mercado, tentando alocar entre elas os pedidos feitos pelos clientes.
A Autoliv do Brasil não pôde ser imediatamente contatada. A Takata do Brasil disse estar tomando todas as providências em relação ao caso e declarou que irá colaborar plenamente com as autoridades.
São Paulo - A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) abriu processo administrativo para apurar prática de cartel no mercado nacional de cintos de segurança, airbags e volantes de direção para automóveis.
Segundo comunicado do Cade divulgado na segunda-feira, as empresas investigadas são Autoliv do Brasil, subsidiária da sueca Autoliv, e Takata do Brasil, subsidiária da japonesa Takata.
O Cade informou que irá apurar evidências de que as empresas fixavam preços e condições comerciais utilizando-se de acordos de não concorrência e combinação de preços.
As companhias também teriam resistido às solicitações das clientes montadoras de automóveis para evitar a redução dos valores dos produtos.
As condutas anticompetitivas teriam ocorrido entre os anos de 2002 e 2011, segundo o Cade. Há ainda indícios de que a Autoliv e a Takata dividiam o mercado, tentando alocar entre elas os pedidos feitos pelos clientes.
A Autoliv do Brasil não pôde ser imediatamente contatada. A Takata do Brasil disse estar tomando todas as providências em relação ao caso e declarou que irá colaborar plenamente com as autoridades.