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Cade investiga Abilio por concentração econômica

O Cade quer saber se as relações administrativas de Abilio na fabricante de alimentos BRF e no Carrefour prejudicam o mercado, segundo Lauro Jardim, da VEJA

Abilio Diniz terá de dar explicações ao Cade (e não apenas aos alunos de seu curso na FGV-SP) (.)

Diogo Max

Publicado em 20 de junho de 2015 às 14h56.

São Paulo – O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu uma investigação contra o bilionário Abilio Diniz para apurar se o empresário está em potencial excesso de concentração, de acordo com reportagem publicada pelo jornalista Lauro Jardim, colunista da revista VEJA.

Segundo o texto, o Cade quer saber se as relações administrativas de Abilio na fabricante de alimentos BRF e no Carrefour prejudicam o mercado.

Além disso, de acordo com Jardim, o Cade quer apurar se o empresário suspostamente monitora os 60 imóveis que ele aluga para o Pão de Açúcar , rede atualmente controlada pelo grupo francês Casino .

Na última terça-feira, Abilio aumentou sua participação no Carrefour Brasil de 10% para 12%, desembolsando cerca de 370 milhões de reais.

O bilionário brasileiro, que já empregou mais de 2 bilhões de reais nesse movimento, ainda tem até 5 anos para ampliar sua participação no Carrefour Brasil, de 12% para o limite de 16%.

Em uma entrevista dada no final de 2014, Abilio estava confiante de que seu caso não seria nem mesmo analisado pelo Cade.

"Não foi feita nenhuma consulta (ao Cade) e não há nenhuma razão para fazer. Se tivesse alguma razão, nós faríamos", afirmou o empresário

Imbróglio

Abilio Diniz é acionista e presidente do conselho de administração da BRF, fornecedora do Carrefour.

A fabricante de alimentos é uma fornecedora relevante da varejista, o que, para alguns, configura conflito de interesse.

Abilio chegou ao Carrefour após deixar definitivamente o Pão de Açúcar em outubro do ano passado, quando vendeu seu últimos lotes de ação da empresa.

Na rede de supermercados criada pelo pai, Abilio foi responsável pelas compras de marcas como Ponto Frio e Casas Bahia.

Além disso, ele fechou uma parceria envolvendo o Pão de Açúcar com o grupo francês Casino, que acabou em uma disputa ferrenha pelo controle da empresa que durou anos e terminou apenas em setembro de 2013.

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