Otmar Müller, diretor da Eliane Cerâmicas: o Cade aprovou sem restrições o ato de oncentração da empresa com o Fundo de Investimento Kinea (Michel Teo Sin/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2015 às 10h29.
Brasília - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições o ato de concentração entre o Fundo de Investimento em Participações Kinea Private Equity II, Fundo de Investimento em Participações Kinea Private Equity III e a Eliane S.A. - Revestimentos Cerâmicos.
O despacho com a decisão do órgão está publicado no Diário Oficial da União de hoje.
A operação consiste na aquisição e subscrição, pelo Kinea II e Kinea III, de ações representativas do capital social da empresa Eliane.
Segundo informações disponibilizadas pelo Cade sobre o ato, a operação se materializará com o aumento de capital da Eliane e, além da aquisição de bônus de subscrição a serem emitidos pela mesma, o investimento na Eliane não acarretará aos Fundos de Investimento Kinea participação societária maior que 49% do capital social da Eliane, sendo estimado pelas Requerentes que a participação inicial será de aproximadamente 25%.
A avaliação feita pela superintendência do Cade foi de que a operação não acarreta nenhuma sobreposição horizontal ou integração vertical, uma vez que o grupo econômico adquirente não possui investimentos no mercado de fabricação e comercialização de produtos cerâmicos.
Em outro despacho, a superintendência aprovou, também sem restrições, a operação entre a Novo Oriente Participações Ltda. e Ritmo Logística SA.
A transação envolve o mercado de locação de veículos leves e pesados, transporte rodoviário de cargas e armazenagem e movimentação de cargas gerais e granéis sólidos.
Segundo informações do Cade, trata-se da aquisição, pela Novo Oriente, de 65% das ações da Ritmo, hoje detidas pela ALL Intermodal.
Com a operação, a Nova Oriente terá aquisição de controle unitário da Ritmo, completando 100% do capital social da empresa sob sua propriedade.