Negócios

Cade aprova negociação entre Eli Lilly e Sandoz

Operação entre as empresas prevê o lançamento de um novo medicamento para o tratamento de disfunção erétil


	Remédios: Cade aprovou operação entre Eli Lilly do Brasil e Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica
 (Getty Images)

Remédios: Cade aprovou operação entre Eli Lilly do Brasil e Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 18h04.

Brasília - A superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, operação entre Eli Lilly do Brasil e Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica que prevê o lançamento de um novo medicamento para o tratamento de disfunção erétil.

A decisão está presente em despacho publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 30.

A operação consiste em um contrato de fornecimento e distribuição, pelo qual a Eli Lilly do Brasil pretende fornecer um medicamento com formulação farmacêutica contendo Tadalafil como ingrediente ativo, em sua forma final, para a Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica, e conceder à Sandoz direito de promover, distribuir e vendê-lo sob a sua autorização de comercialização no território nacional.

O ingrediente ativo Tadalafila é patenteado pela Lilly, que o oferta no mercado brasileiro sob a marca Cialis e Cialis Diário, utilizados como tratamento para disfunção erétil.

A Superintendência do Cade verificou sobreposição horizontal no mercado de medicamento para disfunção erétil, mas não integração vertical, com participação de mercado reduzida.

"A operação não acarreta concentração entre os portfólios de produtos até então ofertados pelas partes. Trata-se de um produto novo, a ser lançado no mercado, pela Sandoz, a partir de formulação fornecida pela Lilly", cita parecer técnico sobre o caso.

Segundo análise da superintendência, "antecipa-se os efeitos benéficos ao mercado que ocorrem quando há quebra de patente de um princípio ativo".

Acompanhe tudo sobre:CadeEli LillyEmpresasEmpresas americanasIndústria farmacêuticaRemédios

Mais de Negócios

Eles estudaram juntos e começaram o negócio com R$ 700. Agora faturam R$ 12 milhões

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024