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Cade aprova fusão entre aéreas Azul e Trip com condições

A Trip terá que eliminar acordo com a TAM e a empresa resultante da fusão terá que operar com eficiência mínima de 85 por cento nos slots

Avião da Azul: a união com a Trip foi anunciada em maio de 2012 (Divulgação/Site Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 17h36.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a fusão da Azul com a Trip Linhas Aéreas, com a exigência de que a Trip elimine, gradualmente, até o fim de 2014, o acordo de compartilhamento de voos (code share) que tem com a concorrente TAM.

Também foi determinado que a Azul-Trip opere com eficiência mínima de 85 por cento nos slots (horários de pouso e decolagem) no aeroporto de Santos Dumont (RJ).

O relator do caso no Cade, conselheiro Ricardo Ruiz, salientou que a união entre as duas companhias aéreas tem como resultado "uma empresa com mais capacidade de questionar as líderes", ou seja, Gol e TAM.

Mas, para isso, seria necessário que fosse desfeito o laço operacional existente entre a Trip e a TAM. "Azul e Trip serão autônomas do ponto de vista operacional", disse Ruiz na leitura do voto.

A união foi anunciada em maio do ano passado, criando uma terceira grande empresa de transporte aéreo no Brasil. Na ocasião, as companhias informaram que o acordo não envolve desembolso de dinheiro, e que os atuais sócios da Azul terão 66 por cento da holding e o restante ficará com os acionistas da Trip.

Segundo o dado mais recente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as duas empresas tinham participação de 16,4 por cento no mercado doméstico em janeiro deste ano.

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Também foi determinado que a Azul-Trip opere com eficiência mínima de 85 por cento nos slots (horários de pouso e decolagem) no aeroporto de Santos Dumont (RJ).

O relator do caso no Cade, conselheiro Ricardo Ruiz, salientou que a união entre as duas companhias aéreas tem como resultado "uma empresa com mais capacidade de questionar as líderes", ou seja, Gol e TAM.

Mas, para isso, seria necessário que fosse desfeito o laço operacional existente entre a Trip e a TAM. "Azul e Trip serão autônomas do ponto de vista operacional", disse Ruiz na leitura do voto.

A união foi anunciada em maio do ano passado, criando uma terceira grande empresa de transporte aéreo no Brasil. Na ocasião, as companhias informaram que o acordo não envolve desembolso de dinheiro, e que os atuais sócios da Azul terão 66 por cento da holding e o restante ficará com os acionistas da Trip.

Segundo o dado mais recente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as duas empresas tinham participação de 16,4 por cento no mercado doméstico em janeiro deste ano.

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