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Por que o Burger King está nas mãos de crianças

Presidente global da companhia tem apenas 32 anos, diretor financeiro 28 e o de relações com investidores 29


	Lanchonete da rede Burger King: maioria dos executivos tem menos de 40 anos
 (Anne-Christine Poujoulat/AFP)

Lanchonete da rede Burger King: maioria dos executivos tem menos de 40 anos (Anne-Christine Poujoulat/AFP)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 25 de julho de 2014 às 10h28.

São Paulo – A revista Bloomberg Businessweek trouxe na capa da última edição uma matéria que poderia parecer polêmica: “Burger King é conduzido por crianças”. Não se trata, no entanto, de nada relacionado a trabalho infantil, muito menos que são pessoas imaturas que comandam a rede. 

Na verdade, a reportagem traz o perfil dos principais executivos da empresa e, acredite, boa parte deles nasceu na década de 80.

No Burger King, que pertence aos empresários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, a gestão é baseada na meritocracia, assim como em todos os negócios do 3G Capital, o que pode ser uma das razões para justificar o comando estar nas mãos de executivos tão jovens.

O presidente global da rede tem 32 anos e trabalha no Burger King desde 2005, quando entrou na companhia como analista. Em 2008, Daniel Schwartz se tornou sócio da companhia e no ano passado assumiu o comando global da segunda maior rede de fast food do mundo.

Além de Schwartz, de 32 anos, Josh Kobza, diretor financeiro, tem apenas 28 anos. Já Sami Siddiqui, diretor de relações com investidores, tem 29 anos.

Alexandre Macedo, presidente da operação da América do Norte da rede, pode ser considerado o mais experiente do time, mas ainda faltam alguns anos para ele chegar aos 40 anos.

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