Negócios

Briga Telefónica e Portugal Telecom não afeta Vivo, diz presidente

São Paulo - O presidente da maior operadora celular do país, Vivo, Roberto Lima, disse nesta quinta-feira que considera natural a disputa travada entre seus dois principais sócios e que a forte briga entre eles pelo controle da empresa não tem afetado a operação da companhia. A Telefónica e a Portugal Telecom dividem o controle […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

São Paulo - O presidente da maior operadora celular do país, Vivo, Roberto Lima, disse nesta quinta-feira que considera natural a disputa travada entre seus dois principais sócios e que a forte briga entre eles pelo controle da empresa não tem afetado a operação da companhia.

A Telefónica e a Portugal Telecom dividem o controle da holding Brasilcel, acionista majoritária da Vivo. A empresa espanhola ofereceu 6,5 bilhões de euros pela fatia do grupo português na Brasilcel.

"Com as perspectivas de crescimento (da Vivo), é natural que os dois sócios queiram ficar na companhia", disse Lima a jornalistas.

Segundo ele, os executivos que compõem o conselho de administração da Vivo não estão envolvidos nas negociações da Telefónica com a Portugal Telecom e, por isso, a disputa não tem atingido o dia a dia da empresa, apesar de Lima reconhecer que o momento vivido pela operadora brasileira é turbulento.

"A vida está normal (...) Nosso envolvimento na disputa não é tão grande, nosso foco tem sido cuidar da atividade operacional e temos feito o possível para que isso (conflito societário) não nos disperse", disse Lima.

Embora o conselho de administração da Portugal Telecom considere baixo o valor apresentado pela Telefónica, em vista da importância estratégica da participação na Vivo para a empresa espanhola, foi convocada uma assembleia de acionistas para o próximo dia 30 para deliberar sobre a proposta feita pela Telefónica.

Lima evitou comentar sobre o possível resultado da assembleia, mas frisou que o anúncio de um plano de expansão da oferta de acesso à Internet da Vivo, feito nesta quinta-feira, é "demonstração fática de que temos tido todo o apoio dos acionistas".

Às 15h13, as ações da Vivo saltavam 4,58 por cento, cotadas a 52,79 reais. No mesmo horário, o Ibovespa mostrava ganho de 2,1 por cento.

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasFusões e AquisiçõesOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaVivo

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024