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BRF diz estar aberta para negociar fusão no Cade

Empresa divulgou nota afirmando que vai trabalhar para que a fusão entre Sadia e Perdigão atenda as exigências do órgão

Fábrica da Sadia: fusão com a Perdigão ameaçada por parecer no Cade (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 17h36.

São Paulo - A Brasil Foods (BRF) divulgou hoje nota sobre o parecer da Procuradoria Federal Especializada junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a operação societária que envolve a Sadia e a Perdigão. Conforme o comunicado, a procuradoria sugeriu ao Cade que a operação seja aprovada, mas condicionada a restrições, "desde que possibilitem, efetivamente, que um terceiro agente econômico possa contrastar o poder de mercado gerado para a BRF e/ou que se possibilite repartir com os consumidores as eficiências decorrentes da operação".

Segundo a BRF, "nos termos do parecer, a hipótese de reprovação somente se daria se não for encontrada uma alternativa que atenda às premissas indicadas, fato não considerado ou cogitado pela empresa, que durante todo o processo esteve e está aberta a uma solução negociada".

A companhia ressalta no comunicado que o parecer da procuradoria não tem conteúdo decisório ou vinculante e "trata-se apenas de mais um documento de auxílio ao julgamento da operação pelo Cade, que não está limitado aos seus termos". De acordo com a BRF, é importante destacar que o parecer "não está baseado em qualquer fato novo, mas sim no conjunto de documentos produzidos até o presente momento".

"A BRF reafirma a sua convicção de que existem argumentos técnicos capazes de demonstrar ao Cade que a operação é pró-concorrencial e reforça a presença e a competitividade do Brasil no exterior", diz a empresa. "Tendo em vista a ausência de barreiras relevantes à entrada, a existência de intensa rivalidade e a geração de substanciais sinergias e eficiências que serão repassadas ao consumidor final, a BRF se mantém confiante na aprovação da operação pelo Cade", acrescenta.

"Por fim, a empresa esclarece que continua defendendo a sua opinião junto ao Cade, acreditando em uma solução na esfera administrativa, sem, no entanto, abrir mão de todos os meios de defesa dos seus interesses", conclui.

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Segundo a BRF, "nos termos do parecer, a hipótese de reprovação somente se daria se não for encontrada uma alternativa que atenda às premissas indicadas, fato não considerado ou cogitado pela empresa, que durante todo o processo esteve e está aberta a uma solução negociada".

A companhia ressalta no comunicado que o parecer da procuradoria não tem conteúdo decisório ou vinculante e "trata-se apenas de mais um documento de auxílio ao julgamento da operação pelo Cade, que não está limitado aos seus termos". De acordo com a BRF, é importante destacar que o parecer "não está baseado em qualquer fato novo, mas sim no conjunto de documentos produzidos até o presente momento".

"A BRF reafirma a sua convicção de que existem argumentos técnicos capazes de demonstrar ao Cade que a operação é pró-concorrencial e reforça a presença e a competitividade do Brasil no exterior", diz a empresa. "Tendo em vista a ausência de barreiras relevantes à entrada, a existência de intensa rivalidade e a geração de substanciais sinergias e eficiências que serão repassadas ao consumidor final, a BRF se mantém confiante na aprovação da operação pelo Cade", acrescenta.

"Por fim, a empresa esclarece que continua defendendo a sua opinião junto ao Cade, acreditando em uma solução na esfera administrativa, sem, no entanto, abrir mão de todos os meios de defesa dos seus interesses", conclui.

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