BRF: a empresa também informou que foi criado um Comitê Especial de Resposta, liderado pelo ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e conselheiro da companhia Luiz Fernando Furlan (BRF/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de março de 2017 às 21h25.
Última atualização em 24 de março de 2017 às 22h27.
São Paulo - A BRF divulgou nota nesta sexta-feira, 24, em que, "em nome da transparência e do respeito à sociedade e a seus consumidores", comunica quais medidas tomou desde a deflagração da Operação Carne Fraca, há uma semana, pela Polícia Federal. O nome da empresa apareceu nas investigações.
Conforme a companhia, foi instituído um Grupo Certificador de Qualidade, para "reatestar" a adesão da empresa aos padrões internacionais de segurança alimentar.
"Esse grupo contará com o assessoramento de renomados profissionais do setor e de empresas como a Merieux NutriSciences, laboratório global referência em testes de qualidade e segurança na cadeia de alimentos, e a DNV GL, organismo de certificação em qualidade e segurança de alimentos."
A BRF também informou que foi criado um Comitê Especial de Resposta, liderado pelo ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e conselheiro da companhia Luiz Fernando Furlan.
"O Comitê Especial de Resposta acompanhará a situação atual da companhia e proporá respostas aos atuais desafios enfrentados pela BRF."
Todo o trabalho de apuração interna está a cargo do Comitê de Auditoria Estatutário da BRF, com mandato para conduzir uma investigação independente, a ser realizada com a assessoria de escritórios externos de advocacia brasileiros e internacionais.
"A BRF reitera que não compactua com práticas ilícitas e refuta qualquer insinuação em contrário. Caso seja verificado qualquer ato incompatível com a legislação, a BRF tomará as medidas cabíveis com o rigor necessário."