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Governo quer compromisso de Pfizer em oferta por AstraZeneca

Farmacêutica britânica AstraZeneca rejeitou uma oferta de 106 bilhões de dólares feita pela norte-americana Pfizer

AstraZeneca: governo afirmou que está em contato com ambas as empresas (Christopher Furlong/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 15h01.

Londres - O governo britânico quer segurança de que qualquer compromisso feito pela Pfizer na proposta de aquisição da AstraZeneca será cumprido, disse o vice primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg, nesta sexta-feira.

A farmacêutica britânica AstraZeneca rejeitou uma oferta de 106 bilhões de dólares feita pela norte-americana Pfizer no que seria a maior compra estrangeira de uma empresa britânica, mas espera-se que a norte-americana continue buscando a transação.

O potencial negócio despertou uma tempestade política para o governo do primeiro-ministro David Cameron, que foi acusado pelo Partido Trabalhista da oposição de torcer pela abordagem da Pfizer e de não proteger os interesses britânicos.

O governo afirmou que está em contato com ambas as empresas para garantir investimentos em pesquisa científica e empregos.

"Se você irá assumir compromissos como a Pfizer já começou a fazer, precisamos ter a certeza que esses compromissos serão vinculativos", disse Clegg num evento da Reuters em Londres.

"Nosso foco é ter certeza de que, se as empresas decidirem avançar, que os compromissos feitos são sérios, duráveis​​ e que vão valer." O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, já deu um compromisso de cinco anos para concluir um novo centro de pesquisa da AstraZeneca em Cambridge, manter uma fábrica em Macclesfield, e colocar um quinto de sua equipe de pesquisa na Grã-Bretanha, se o negócio for adiante.

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Londres - O governo britânico quer segurança de que qualquer compromisso feito pela Pfizer na proposta de aquisição da AstraZeneca será cumprido, disse o vice primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg, nesta sexta-feira.

A farmacêutica britânica AstraZeneca rejeitou uma oferta de 106 bilhões de dólares feita pela norte-americana Pfizer no que seria a maior compra estrangeira de uma empresa britânica, mas espera-se que a norte-americana continue buscando a transação.

O potencial negócio despertou uma tempestade política para o governo do primeiro-ministro David Cameron, que foi acusado pelo Partido Trabalhista da oposição de torcer pela abordagem da Pfizer e de não proteger os interesses britânicos.

O governo afirmou que está em contato com ambas as empresas para garantir investimentos em pesquisa científica e empregos.

"Se você irá assumir compromissos como a Pfizer já começou a fazer, precisamos ter a certeza que esses compromissos serão vinculativos", disse Clegg num evento da Reuters em Londres.

"Nosso foco é ter certeza de que, se as empresas decidirem avançar, que os compromissos feitos são sérios, duráveis​​ e que vão valer." O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, já deu um compromisso de cinco anos para concluir um novo centro de pesquisa da AstraZeneca em Cambridge, manter uma fábrica em Macclesfield, e colocar um quinto de sua equipe de pesquisa na Grã-Bretanha, se o negócio for adiante.

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