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Braskem transferirá equipe de negociação de nafta para Viena

Com a mudança, a equipe ficará mais perto e no mesmo fuso-horário de fornecedores

Fábrica da Braskeim: 3 milhões de toneladas de nafta são adquiridos anualmente pela Braskem de fornecedores da região do Mediterrâneo (Mirian Fichtner)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 16h20.

São Paulo - A Braskem , maior petroquímica das Américas, levará operações de negociação de nafta para a capital da Áustria, com objetivo ficar mais próxima de fornecedores da Europa e do norte da África.

Atualmente, a equipe está em São Paulo e no Estado do Rio Grande do Sul. A mudança para Viena não implica em alteração dos fornecedores de nafta --principal matéria-prima da indústria petroquímica-- para a companhia.

Cerca de 70 por cento da nafta usada pela Braskem é fornecida pela Petrobras. O restante da matéria-prima vem da região do Mediterrâneo, principalmente do norte da África, além de Venezuela, Argentina e, em menor quantidade, do México.

"A Braskem compra cerca de 3 milhões de toneladas de nafta por ano da região do Mediterrâneo. Isso dá uma compra da ordem de 2,8 bilhões de dólares por ano. Nossa base de custo é europeia", afirmou à Reuters o vice-presidente de petroquímicos básicos da empresa, Rui Chammas, por telefone.

Segundo Chammas, a mudança ocorrerá neste semestre e permitirá que a equipe de negociação de nafta trabalhe no mesmo fuso-horário de fornecedores, facilitando o acompanhamento do mercado.

"Essa equipe trabalha hoje a partir do Brasil, e ela está se transferindo pra Viena para que possa ficar no mesmo fuso-horário dos fornecedores. Essa equipe, aqui no Brasil, tem que acordar em algumas épocas do ano cinco horas mais cedo para operar", disse o vice-presidente da Braskem.


"Acreditamos que operando no horário dos fornecedores vamos acompanhar o que acontece a pari passu... Claro que tem uma outra vantagem que é a interação no dia a dia com alguns fornecedores", acrescentou.

Chammas explicou que funcionários atuais serão transferidos à Áustria e irão trabalhar pela Braskem International, empresa criada em fevereiro de 2012 já pensando nesse processo. Além disso, é possível que a empresa contrate mais pessoas no país europeu, para dar suporte às operações da Braskem no local.

Na Europa, a Braskem já tem presença na Alemanha, com duas fábricas de polipropileno adquiridas em 2011 da Dow Chemical, e na Holanda, com um escritório de comercialização de polipropileno e polietileno, além de químicos e petroquímicos básicos.

"O escritório da Áustria vai fazer parte desse conjunto. É uma operação que vai ganhar certa relevância", disse Chammas.

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São Paulo - A Braskem , maior petroquímica das Américas, levará operações de negociação de nafta para a capital da Áustria, com objetivo ficar mais próxima de fornecedores da Europa e do norte da África.

Atualmente, a equipe está em São Paulo e no Estado do Rio Grande do Sul. A mudança para Viena não implica em alteração dos fornecedores de nafta --principal matéria-prima da indústria petroquímica-- para a companhia.

Cerca de 70 por cento da nafta usada pela Braskem é fornecida pela Petrobras. O restante da matéria-prima vem da região do Mediterrâneo, principalmente do norte da África, além de Venezuela, Argentina e, em menor quantidade, do México.

"A Braskem compra cerca de 3 milhões de toneladas de nafta por ano da região do Mediterrâneo. Isso dá uma compra da ordem de 2,8 bilhões de dólares por ano. Nossa base de custo é europeia", afirmou à Reuters o vice-presidente de petroquímicos básicos da empresa, Rui Chammas, por telefone.

Segundo Chammas, a mudança ocorrerá neste semestre e permitirá que a equipe de negociação de nafta trabalhe no mesmo fuso-horário de fornecedores, facilitando o acompanhamento do mercado.

"Essa equipe trabalha hoje a partir do Brasil, e ela está se transferindo pra Viena para que possa ficar no mesmo fuso-horário dos fornecedores. Essa equipe, aqui no Brasil, tem que acordar em algumas épocas do ano cinco horas mais cedo para operar", disse o vice-presidente da Braskem.


"Acreditamos que operando no horário dos fornecedores vamos acompanhar o que acontece a pari passu... Claro que tem uma outra vantagem que é a interação no dia a dia com alguns fornecedores", acrescentou.

Chammas explicou que funcionários atuais serão transferidos à Áustria e irão trabalhar pela Braskem International, empresa criada em fevereiro de 2012 já pensando nesse processo. Além disso, é possível que a empresa contrate mais pessoas no país europeu, para dar suporte às operações da Braskem no local.

Na Europa, a Braskem já tem presença na Alemanha, com duas fábricas de polipropileno adquiridas em 2011 da Dow Chemical, e na Holanda, com um escritório de comercialização de polipropileno e polietileno, além de químicos e petroquímicos básicos.

"O escritório da Áustria vai fazer parte desse conjunto. É uma operação que vai ganhar certa relevância", disse Chammas.

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