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Bradesco tem queda de 7,6% no lucro do 2º trimestre

Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 4,134 bilhões no 2º trimestre, queda de 7,6% sobre o mesmo período do ano passado

Bradesco: banco cortou previsões sobre aumento da carteira de crédito para este ano (Adriano Machado/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 08h08.

São Paulo - O Bradesco informou nesta quinta-feira que teve lucro líquido contábil de 4,134 bilhões de reais entre abril e junho, queda de 7,6 por cento sobre igual período do ano passado, apresentando mesma performance em termos ajustados.

O banco informou ainda que cortou previsões para este ano. A perspectiva de expansão da carteira de crédito foi reduzida para um intervalo de queda de 4 por cento a estabilidade sobre 2015 ante estimativa anterior de crescimento de 1 a 5 por cento.

O Bradesco também ampliou a projeção de despesas para perdas com inadimplência de clientes. A projeção anterior de 16,5 bilhões a 18,5 bilhões de reais foi elevada para entre 18 bilhões e 20 bilhões.

No primeiro semestre apenas, a conta somou 10,472 bilhões de reais ante 7,130 bilhões no mesmo período de 2015.

Segundo o banco, o crescimento na provisão no semestre ocorreu em boa parte pelo "efeito do alinhamento do nível de provisionamento de determinadas operações com clientes corporativos, com destaque a um caso específico".

O Bradesco não identificou o caso específico no balanço, mas entre os pedidos de recuperação judicial do primeiro semestre estão a empresa de sondas de exploração de petróleo Sete Brasil, fornecedora da Petrobras, e o grupo de telecomunicações Oi.

O resultado do Bradesco foi publicado após o banco ter concluído em 1º de julho a compra do HSBC Brasil, ao pagar 16 bilhões de reais, e emparelhou com o rival Itaú Unibanco na disputa pelo ranking de maior instituição financeira privada do país.

O balanço foi divulgado um dia após o rival Santander Brasil ter publicado crescimento no lucro líquido do segundo trimestre.

O estoque de crédito total do Bradesco teve contração de 3,4 por cento em 12 meses encerrados em junho, a 447,492 bilhões de reais.

O índice de inadimplência acima de 90 dias cresceu para 4,6 por cento. No primeiro trimestre, o índice tinha sido de 4,2 por cento, o pico em quase quatro anos, após subir pelo quinto trimestre seguido.

A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio, índice que mede como um banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 17,4 por cento ante 17,5 por cento no primeiro trimestre e 20,8 por cento um ano antes. A rentabilidade do primeiro trimestre já tinha sido a pior em pelo menos uma década.

O Bradesco, porém, conseguiu avanço de 3,4 por cento nas receitas com tarifas e serviços sobre um trimestre antes, para 6,624 bilhões de reais. Ano a ano, o montante subiu 8,3 por cento.

As despesas administrativas e de pessoal somaram 8,152 bilhões de reais, incremento de 3,6 por cento sobre o trimestre anterior e alta de 8,1 por cento contra um ano antes.

Texto atualizado às 8h08

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São Paulo - O Bradesco informou nesta quinta-feira que teve lucro líquido contábil de 4,134 bilhões de reais entre abril e junho, queda de 7,6 por cento sobre igual período do ano passado, apresentando mesma performance em termos ajustados.

O banco informou ainda que cortou previsões para este ano. A perspectiva de expansão da carteira de crédito foi reduzida para um intervalo de queda de 4 por cento a estabilidade sobre 2015 ante estimativa anterior de crescimento de 1 a 5 por cento.

O Bradesco também ampliou a projeção de despesas para perdas com inadimplência de clientes. A projeção anterior de 16,5 bilhões a 18,5 bilhões de reais foi elevada para entre 18 bilhões e 20 bilhões.

No primeiro semestre apenas, a conta somou 10,472 bilhões de reais ante 7,130 bilhões no mesmo período de 2015.

Segundo o banco, o crescimento na provisão no semestre ocorreu em boa parte pelo "efeito do alinhamento do nível de provisionamento de determinadas operações com clientes corporativos, com destaque a um caso específico".

O Bradesco não identificou o caso específico no balanço, mas entre os pedidos de recuperação judicial do primeiro semestre estão a empresa de sondas de exploração de petróleo Sete Brasil, fornecedora da Petrobras, e o grupo de telecomunicações Oi.

O resultado do Bradesco foi publicado após o banco ter concluído em 1º de julho a compra do HSBC Brasil, ao pagar 16 bilhões de reais, e emparelhou com o rival Itaú Unibanco na disputa pelo ranking de maior instituição financeira privada do país.

O balanço foi divulgado um dia após o rival Santander Brasil ter publicado crescimento no lucro líquido do segundo trimestre.

O estoque de crédito total do Bradesco teve contração de 3,4 por cento em 12 meses encerrados em junho, a 447,492 bilhões de reais.

O índice de inadimplência acima de 90 dias cresceu para 4,6 por cento. No primeiro trimestre, o índice tinha sido de 4,2 por cento, o pico em quase quatro anos, após subir pelo quinto trimestre seguido.

A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio, índice que mede como um banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 17,4 por cento ante 17,5 por cento no primeiro trimestre e 20,8 por cento um ano antes. A rentabilidade do primeiro trimestre já tinha sido a pior em pelo menos uma década.

O Bradesco, porém, conseguiu avanço de 3,4 por cento nas receitas com tarifas e serviços sobre um trimestre antes, para 6,624 bilhões de reais. Ano a ano, o montante subiu 8,3 por cento.

As despesas administrativas e de pessoal somaram 8,152 bilhões de reais, incremento de 3,6 por cento sobre o trimestre anterior e alta de 8,1 por cento contra um ano antes.

Texto atualizado às 8h08

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