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Bradesco prevê captura de R$3,5 bi em sinergias com HSBC

A integração sistêmica das operações foi concluída com sucesso e a captura de sinergias deve ser concluída no fim de 2018

Bradesco: o Bradesco prevê crescimento de 2% para o PIB brasileiro no ano que vem (Pilar Olivares/Reuters)
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Reuters

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 16h25.

São Paulo - A aquisição pelo Bradesco do HSBC Brasil deve gerar 3,5 bilhões de reais em redução de custos e sinergias antes de impostos, disse nesta quinta-feira o diretor vice-presidente e diretor de Relações com Investidores do banco, Alexandre Glüher.

A integração sistêmica das operações foi concluída com sucesso e a captura de sinergias deve ser concluída no fim de 2018, disse o executivo.

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Em evento com analistas e investidores em São Paulo, Glüher também disse que a melhora do cenário macroeconômico já se reflete nas operações do Bradesco, que espera que sua carteira de crédito volte a crescer em breve

No mesmo evento, o economista-chefe da instituição, Fernando Honorato Barbosa, disse que diversos indicadores sustentam a perspectiva de que economia pode sair de recessão dos últimos três anos.

O Bradesco prevê crescimento de 2 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no ano que vem. "Estamos na ponta neutra (das estimativas do mercado), com viés para cima, mas tudo vai depender do ambiente político", comentou o economista-chefe.

O banco ainda projeta a inflação em alta de 4 por cento em 2018, e a Selic em 7,5 por cento ao fim deste ano. "Ouso dizer que talvez tenhamos o período mais prolongado de juros baixos na história", disse Barbosa.

"O que vai dizer em 24 a 36 meses se o Brasil terá perpetuação desse ciclo positivo é se seremos capazes ou não de equacionar a dívida e manter essa trajetória", acrescentou.

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