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Bradesco: lucro líquido recorrente do 2º tri é de R$ 5,161 bi

De janeiro a junho, lucro líquido somou R$ 10,263 bilhões, montante 9,7% superior ao registrado na primeira metade de 2017, quando foi a R$ 9,352 bilhões

Bradesco: o maior crescimento trimestral veio da pessoa jurídica, cujos empréstimos tiveram alta de 7,8% e 3,5%, respectivamente, totalizando R$ 332,818 bilhões (Sergio Moraes/Reuters)

Bradesco: o maior crescimento trimestral veio da pessoa jurídica, cujos empréstimos tiveram alta de 7,8% e 3,5%, respectivamente, totalizando R$ 332,818 bilhões (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de julho de 2018 às 10h46.

São Paulo - O Bradesco anunciou nesta quinta-feira, 26, lucro líquido recorrente de R$ 5,161 bilhões no segundo trimestre deste ano, cifra 9,7% maior que a registrada no mesmo intervalo de 2017, de R$ 4,704 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, quando a cifra ficou em R$ 5,102 bilhões, cresceu 1,2%.

O lucro líquido recorrente ficou em linha com as projeções do mercado, que apontaram para o valor de R$ 5,067 bilhões, conforme a média de sete casas consultadas pelo Prévias Broadcast (BTG Pactual, Credit Suisse, Goldman Sachs, Morgan Stanley, XP e duas que preferiram não serem identificadas).

O Prévias Broadcast considera que o resultado veio em linha com as estimativas quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

"A evolução do lucro líquido tanto no comparativo trimestral como anual foi impulsionada pela boa performance de nossas receitas de prestação de serviços e resultado das operações de seguros, previdência e capitalização", destaca o banco em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras.

De janeiro a junho, o lucro líquido recorrente do Bradesco somou R$ 10,263 bilhões, montante 9,7% superior ao registrado na primeira metade de 2017, quando foi a R$ 9,352 bilhões.

O Bradesco lembra ainda, no documento, que ocorreram novamente reduções nas despesas com provisões a devedores duvidosos no conceito expandido, a partir da melhora dos principais indicadores de qualidade da carteira de crédito. "Estes fatores também foram os motivadores da importante evolução do resultado operacional nos períodos", acrescenta a instituição.

A carteira de crédito expandida do Bradesco encerrou junho com saldo de R$ 515,635 bilhões, expansão de 6,0% em relação ao fim de março, quando somou R$ 486,645 bilhões. Em um ano, quando estava em R$ 493,566 bilhões, foi identificada elevação de 4,5%.

No segundo trimestre, tanto no segmento de pessoas físicas quando no de jurídicas houve crescimento dos empréstimos. A carteira de indivíduos alcançou R$ 182,817 bilhões de abril a junho, alta de 2,8% ante os três meses anteriores e de 6,3% em um ano. O maior crescimento trimestral, contudo, veio da pessoa jurídica, cujos empréstimos tiveram alta de 7,8% e 3,5%, respectivamente, totalizando R$ 332,818 bilhões.

O Bradesco encerrou junho com R$ 1,306 trilhão em ativos totais, cifra 0,2% maior em relação ao fim de março, quando o montante era de R$ 1,304 trilhão. Em um ano, quando ficou em R$ 1,291 trilhão, aumentou 1,2%.

O patrimônio líquido da instituição totalizou R$ 113,039 bilhões no segundo trimestre, alta de 5,8% ante idêntico intervalo de 2017. Na comparação com os três meses anteriores, porém, foi vista leve retração de 0,6%. A rentabilidade do banco (ROE, na sigla em inglês) teve queda de 0,2 ponto porcentual, para 18,4% no segundo trimestre em comparação ao primeiro. Ante um ano, entretanto, houve melhora de 0,3 p.p.

Recorrente versus contábil

O Bradesco divulgou ainda que teve um lucro líquido contábil de R$ 4,528 bilhões no segundo trimestre, incremento de 15,78% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 3,911 bilhões. Em relação ao trimestre anterior, quando a cifra foi de R$ 4,467 bilhões, a elevação foi de 1,37%.

A diferença entre o lucro recorrente e contábil do banco, conforme explica a instituição em relatório, se deu por conta de R$ 613 milhões em amortizações de ágio (HSBC) e ainda no segundo trimestre do ano passado o Bradesco contabilizou um impacto de mudança regulatória na Cielo no valor de R$ 210 milhões.

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