Bradesco BBI lidera fusões e aquisições no semestre
Instituição participou da assessoria financeira de operações que somaram 26,1 bilhões de reais até junho
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 12h43.
São Paulo - Em uma operação de fusão ou aquisição, as empresas que compram ou são compradas costumam ser as protagonistas dos anúncios. Nos bastidores, contudo, os bancos de investimento também engordam o cofre – e muito – ao participar do desenho financeiro das transações.
De janeiro a junho deste ano, o Bradesco BBI foi quem puxou essa fila, segundo dados divulgados hoje pela Anbima. A instituição foi criada pelo Bradesco em 2006 para aproveitar a lucrativa onda de associação entre as companhias no Brasil. No semestre, as 16 operações das quais o BBI participou somaram 26,1 bilhões de reais, dando ao banco o primeiro lugar do ranking tanto em termos de volume quanto em número de negócios fechados.
Pelos bilhões injetados nos 'deals', jargão utilizado pelos banqueiros para designar as transações, Citigroup e Itaú BBA ocuparam o segundo e terceiro lugar do pódio. As operações em que atuaram como assessores financeiros chegaram a 13,2 e 12,3 bilhões de reais, respectivamente.
Embora os números tracem um panorama da competitiva - e rentável - prospecção de clientes no mercado de fusões e aquisições, eles não necessariamente dão pistas de quem serão os vencedores do consolidado do ano.
Em 2011, por exemplo, o americano Merrill Lynch encabeçou a lista primeiro semestre, com assessoria em negócios que chegaram a 23,5 bilhões. No fim do ano, o banco havia caído para a terceira colocação. O campeão acabou sendo o BTG Pactual, com uma cifra de 54,1 bilhões – e ele sequer aparecera entre os dez mais até junho.
Segundo Bruno Amaral, executivo do BTG Pactual e presidente do Subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima, a imprevisibilidade é típica do setor. "A atividade é muito sazonal. Entre começar a trabalhar em um mandato e ver a operação ser anunciada, pode haver uma demora de seis a nove meses", disse. Por isso, a frequência da atuação como assessor financeiro estaria diretamente ligada à gestão dos bancos de investimento e sua capacidade de continuar participando das transações ao longo do ano.
Até junho, as operações fusão e aquisição no país chegaram a 52,6 bilhões de reais, queda de 36,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
São Paulo - Em uma operação de fusão ou aquisição, as empresas que compram ou são compradas costumam ser as protagonistas dos anúncios. Nos bastidores, contudo, os bancos de investimento também engordam o cofre – e muito – ao participar do desenho financeiro das transações.
De janeiro a junho deste ano, o Bradesco BBI foi quem puxou essa fila, segundo dados divulgados hoje pela Anbima. A instituição foi criada pelo Bradesco em 2006 para aproveitar a lucrativa onda de associação entre as companhias no Brasil. No semestre, as 16 operações das quais o BBI participou somaram 26,1 bilhões de reais, dando ao banco o primeiro lugar do ranking tanto em termos de volume quanto em número de negócios fechados.
Pelos bilhões injetados nos 'deals', jargão utilizado pelos banqueiros para designar as transações, Citigroup e Itaú BBA ocuparam o segundo e terceiro lugar do pódio. As operações em que atuaram como assessores financeiros chegaram a 13,2 e 12,3 bilhões de reais, respectivamente.
Embora os números tracem um panorama da competitiva - e rentável - prospecção de clientes no mercado de fusões e aquisições, eles não necessariamente dão pistas de quem serão os vencedores do consolidado do ano.
Em 2011, por exemplo, o americano Merrill Lynch encabeçou a lista primeiro semestre, com assessoria em negócios que chegaram a 23,5 bilhões. No fim do ano, o banco havia caído para a terceira colocação. O campeão acabou sendo o BTG Pactual, com uma cifra de 54,1 bilhões – e ele sequer aparecera entre os dez mais até junho.
Segundo Bruno Amaral, executivo do BTG Pactual e presidente do Subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima, a imprevisibilidade é típica do setor. "A atividade é muito sazonal. Entre começar a trabalhar em um mandato e ver a operação ser anunciada, pode haver uma demora de seis a nove meses", disse. Por isso, a frequência da atuação como assessor financeiro estaria diretamente ligada à gestão dos bancos de investimento e sua capacidade de continuar participando das transações ao longo do ano.
Até junho, as operações fusão e aquisição no país chegaram a 52,6 bilhões de reais, queda de 36,4% em relação ao mesmo período do ano passado.