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BR Distribuidora tem queda de 7,6% nas vendas até agosto

A companhia líder no mercado reportou vendas de 28,412 bilhões de litros no acumulado dos primeiros oito meses de 2017

BR: segundo a BR, no período analisado, a empresa manteve a liderança no mercado (Dado Galdieri/Bloomberg)

BR: segundo a BR, no período analisado, a empresa manteve a liderança no mercado (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 18h41.

Rio de Janeiro - A BR Distribuidora, empresa de combustíveis controlada pela Petrobras, que passa a ser negociada na bolsa paulista B3 a partir de sexta-feira, sofreu uma queda nas vendas de 7,6 por cento no acumulado do ano até agosto, com um aumento da competitividade no país.

Em documento publicado pela empresa nesta quinta-feira, a companhia líder no mercado reportou vendas de 28,412 bilhões de litros no acumulado dos primeiros oito meses de 2017, ante 30,752 bilhões de litros no mesmo período do ano anterior.

Segundo a BR, no período analisado, a empresa manteve a liderança no mercado revendedor de combustíveis, com participação de 24,5 por cento e volume comercializado 15,1 bilhões de litros.

Já no mercado de grandes consumidores, a empresa teve participação de 43 por cento, com 7,3 bilhões de litros comercializados.

A empresa destacou que o forte desaquecimento da economia resultou em uma retração no mercado consumidor em relação a 2016. Além disso, a empresa lembrou que houve um aumento da concorrência no país.

"A abertura da paridade de importação de óleo diesel durante a maior parte do ano incentivou a entrada de novos players nesse mercado, acirrando ainda mais a concorrência", disse a empresa.

Desde outubro de 2016, a Petrobras vem negociando gasolina e diesel no Brasil a preços de mercado, o que permitiu um aumento do número de empresas que atuam no setor brasileiro e um forte fluxo de importação de produtos para concorrer com a petroleira estatal.

Em relatório a clientes nesta quinta-feira, o Credit Suisse afirmou que, ao abrir o capital, a BR Distribuidora passará por um "escrutínio do mercado", o que pode levar a empresa a aumentar sua eficiência, trazendo também ganhos para a Petrobras.

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