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Boeing propõe US$ 144 mil a famílias de vítimas de acidentes do 737 MAX

Parentes das vítimas podem apresentar seus pedidos de remuneração até 31 de dezembro

Boeing 737 MAX: modelo esteve envolvido em dois acidentes recentes (Boeing/Divulgação)
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AFP

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 18h26.

A gigante aeronáutica norte-americana Boeing propôs nessa segunda-feira (23) pagar 144.500 dólares a cada uma das famílias das 346 vítimas dos dois acidentes do seu 737 MAX em voos da Lion Air e da Ethiopian Airlines.

Os parentes das vítimas podem apresentar seus pedidos de remuneração até 31 de dezembro, de acordo com um comunicado dos fundos responsáveis pela compensação.

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Administrados por Kenneth Feinberg, um conhecido advogado americano especializado em fundos de compensação de vítimas, esses fundos valiam um total de US$ 100 milhões.

O valor representa um pouco menos do que o preço de catálogo de um 737 MAX, a aeronave que permanece impedida de voar após o acidente da Ethiopian Airlines, que ocorreu em março na Etiópia, alguns meses depois do acidente da Lion Air na Indonésia, em outubro de 2018.

Para receber o dinheiro, as famílias não precisam renunciar a eventuais processos judiciais.

"Os fundos estão separados e são à parte de todo o litígio. É totalmente voluntário, ninguém é obrigado participar", afirmam os representantes.

A Boeing enfrenta uma centena de processos pela morte de cidadãos de mais de trintapaíses.

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