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Boeing e Airbus declaram fim do duopólio, diz jornal

Empresas acreditam que a competição deve se acirrar com Embraer, Bombardier, Comac e a Irkut no segmento de mais de 100 passageiros

Interior de Boeing da família 737: a indústria está esperando a Boeing decidir o que fazer com a família 737 de aviões (Divulgação)

Interior de Boeing da família 737: a indústria está esperando a Boeing decidir o que fazer com a família 737 de aviões (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 12h59.

São Paulo - A Airbus e a Boeing anunciaram o fim da sua dominância sobre o mercado de aviação comercial. Na abertura da Paris Air Show - maior feira de aviação do mundo, que começou ontem -, Jim Albaugh, vice presidente executivo da Boeing, afirmou que empresas brasileiras, chinesas e russas estão prontas para entrar no mercado de aeronaves de mais de cem lugares nos próximos cinco anos. As informações são do Financial Times.

O presidente-executivo da Airbus, Tom Enders, concordou, mas afirmou que os recém-chegados não tem toda a gama de produtos dos dois grupos dominantes. A competição deve se acirrar no segmento entre 100 e 150 passageiros, segundo o executivo. Para Enders, há espaço para seis competidores.

A Airbus já fechou pedidos de 126 unidades do seu modelo A320. A empresa anunciou planos de fazer modificações na aeronave, com o objetivo de diminuir o consumo de combustível. Esses pedidos fazem parte do total de 26 bilhões de dólares em negócios anunciados pelas duas empresas na Paris Air Show.

A indústria está esperando a Boeing decidir o que pretende fazer com a família 737 de aviões. A empresa estuda fazer modificações na família ou desenvolver um modelo totalmente novo. Uma decisão é esperada para o começo do próximo ano. 

Embraer

O vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de aviação comercial, Paulo César de Souza e Silva, afirmou que a empresa vai decidir como atuar nesse segmento de 120 a 150 lugares até o final desse ano. As outras empresas que brigam pelo segmento são a canadense Bombardier, a chinesa Comac e a russa Irkut. 

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