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BNDES libera R$ 5 bilhões para linha de Belo Monte

Obra vai conectar a Estação Conversora Xingu, em Altamira, à Estação Conversora Terminal Rio, em Nova Iguaçu

Imagem de arquivo da Usina de Belo Monte: Prevista para ficar pronta em dezembro de 2019, essa é a segunda linha de transmissão para escoar a energia gerada pela Hidrelétrica de Belo Monte (Lalo de Almeida/Folha de S.Paulo)

Imagem de arquivo da Usina de Belo Monte: Prevista para ficar pronta em dezembro de 2019, essa é a segunda linha de transmissão para escoar a energia gerada pela Hidrelétrica de Belo Monte (Lalo de Almeida/Folha de S.Paulo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2018 às 09h30.

Rio - O BNDES anunciou ontem a aprovação de crédito de R$ 5,2 bilhões para a construção do sistema de transmissão elétrica que vai conectar a Estação Conversora Xingu, em Altamira (PA), à Estação Conversora Terminal Rio, em Nova Iguaçu (RJ).

Prevista para ficar pronta em dezembro de 2019, essa é a segunda linha de transmissão para escoar a energia gerada pela Hidrelétrica de Belo Monte. A primeira, que também recebeu empréstimo de R$ 2,6 bilhões do BNDES, começou a operar em dezembro do ano passado.

O segundo linhão está em construção pela Xingu Rio Transmissora de Energia S.A. (XRTE), empresa controlada pelo grupo chinês State Grid. A empresa que opera a primeira linha, a Belo Monte Transmissora de Energia, também tem participação do grupo chinês.

Embora a XRTE ainda trabalhe com o prazo de conclusão previsto no edital, a construção do novo linhão precisa passar por terras da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, pertencente ao banqueiro Daniel Dantas que tem resistido a dar autorização de passagem. A questão foi parar no Judiciário.

A segunda linha de Belo Monte terá 2,5 mil km, entre Altamira e Nova Iguaçu, mais do que os 2,1 mil km da primeira linha. O linhão atravessará 79 municípios de Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Segundo o BNDES, o empréstimo anunciado ontem representa 61% dos investimentos totais do projeto, de R$ 8,5 bilhões.

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