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BNDES aprova empréstimo de R$ 2,3 bi para projeto da Fibria

O projeto prevê investimento total de R$ 8,7 bilhões na linha de produção de celulose branqueada de eucalipto em Três Lagoas (MS)


	Fibria: unidade de produção de celulose branqueada de eucalipto em Três Lagoas (MS) deve ampliar capacidade em 135%.
 (Divulgação)

Fibria: unidade de produção de celulose branqueada de eucalipto em Três Lagoas (MS) deve ampliar capacidade em 135%. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 13h17.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira, 5, a aprovação de empréstimo de R$ 2,3 bilhões para a fabricante de celulose Fibria.

Semana passada, o Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) antecipou que a Fibria fecharia no início de maio todas as linhas de financiamento do o projeto Horizonte 2, que contempla a construção da nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto na unidade de Três Lagoas (MS).

O projeto prevê investimento total de R$ 8,7 bilhões, nos cálculos do BNDES, incluindo a aquisição de vagões, locomotivas e máquinas e equipamentos nacionais, além de investimentos sociais.

Com a nova linha de produção, a unidade industrial ampliará sua capacidade de produção em 135%, ainda conforme o BNDES.

Como o financiamento total do projeto incluiu a emissão R$ 675 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), realizada em outubro de 2015, a Fibria entrou no Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa, modelo introduzido pelo BNDES na virada de 2014 para 2015, com o objetivo de estimular o mercado de capitais.

O programa foi resultado de mudanças na política operacional da instituição de fomento para reduzir a concessão de crédito em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, hoje em 7,5% ao ano) e, portanto, diminuir a necessidade de aportes do Tesouro Nacional como fonte de captação.

O plano, traçado pela equipe do então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vem demorando a sair do papel, por causa do aprofundamento da recessão e do mau momento do mercado de capitais.

Como princípio, o programa prevê que clientes do BNDES que emitirem títulos de renda fixa para complementar o financiamento de um projeto conseguem uma parcela maior do empréstimo com custo baseado na TJLP.

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