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Bilionário ajuda bilionário no acordo entre EBX e BTG

Investidores apostam que o banqueiro André Esteves, do BTG, pode ajudar a reforçar a confiança nas empresas de Eike Batista

Eike Batista e André Esteves: o banqueiro deve ajudar a preencher lacunas de financiamento das empresas de Eike (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 18h21.

O bilionário Eike Batista está pegando emprestada a credibilidade do empresário mais influente do País para conter a desvalorização de suas empresas de commodities e energia, que reduziu em US$ 25 bilhões sua riqueza.

Eike, 56, assinou um acordo nesta semana com André Esteves, do Grupo BTG Pactual, para formar um comitê de gestão estratégica e financeira para as suas seis empresas de capital aberto. A EBX disse que o acordo inclui investimentos futuros em projetos. O BTG abriu uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para a EBX como parte do acordo, segundo uma pessoa com conhecimento direto das negociações.

As ações das empresas de Eike, como a OGX Petróleo & Gás Participações SA e a LLX Logística SA, subiram ontem, com investidores apostando que Esteves, dono do banco mais rentável do Brasil, o BTG, pode reforçar a confiança nas start-ups de Eike, que tiveram produção e resultados abaixo das expectativas. OGX e OSX Brasil SA registram os piores retornos este ano entre 270 empresas de petróleo e gás com valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão, segundo dados compilados pela Bloomberg.

“Esteves, no momento, é o menino de ouro. Ele provavelmente pode ajudar a preencher algumas das lacunas de financiamento de Eike e, talvez, ajudá-lo a tocar essas empresas”, disse Arthur Byrnes, que ajuda a administrar US$ 1 bilhão, incluindo títulos da OGX, na Deltec Asset Management LLC, em entrevista por telefone, de Nova York. “Eike é muito bom em vender ideias, começar empresas e obter financiamento para isso. Onde ele não provou ainda é, à medida que o tempo passa e nem tudo vai de acordo com o plano original, o quão bem ele pode gerir estas empresas.”

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O bilionário Eike Batista está pegando emprestada a credibilidade do empresário mais influente do País para conter a desvalorização de suas empresas de commodities e energia, que reduziu em US$ 25 bilhões sua riqueza.

Eike, 56, assinou um acordo nesta semana com André Esteves, do Grupo BTG Pactual, para formar um comitê de gestão estratégica e financeira para as suas seis empresas de capital aberto. A EBX disse que o acordo inclui investimentos futuros em projetos. O BTG abriu uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para a EBX como parte do acordo, segundo uma pessoa com conhecimento direto das negociações.

As ações das empresas de Eike, como a OGX Petróleo & Gás Participações SA e a LLX Logística SA, subiram ontem, com investidores apostando que Esteves, dono do banco mais rentável do Brasil, o BTG, pode reforçar a confiança nas start-ups de Eike, que tiveram produção e resultados abaixo das expectativas. OGX e OSX Brasil SA registram os piores retornos este ano entre 270 empresas de petróleo e gás com valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão, segundo dados compilados pela Bloomberg.

“Esteves, no momento, é o menino de ouro. Ele provavelmente pode ajudar a preencher algumas das lacunas de financiamento de Eike e, talvez, ajudá-lo a tocar essas empresas”, disse Arthur Byrnes, que ajuda a administrar US$ 1 bilhão, incluindo títulos da OGX, na Deltec Asset Management LLC, em entrevista por telefone, de Nova York. “Eike é muito bom em vender ideias, começar empresas e obter financiamento para isso. Onde ele não provou ainda é, à medida que o tempo passa e nem tudo vai de acordo com o plano original, o quão bem ele pode gerir estas empresas.”

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