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Beacon School une ensino global e identidade brasileira em um modelo próprio de educação

Com padrão internacional e raízes locais, a escola é destaque no segundo episódio do documentário Educação e Futuro, da EXAME

Segundo episódio, documentário Educação e Futuro. (EXAME)

Segundo episódio, documentário Educação e Futuro. (EXAME)

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 16h00.

Fundada em 2010, com apenas 16 alunos, a Beacon School nasceu com a ambição de oferecer uma educação com padrão internacional, mas sem abrir mão da identidade brasileira. 

Quinze anos depois, a escola acredita ter conquistado esse objetivo. Hoje, são três unidades — a maior delas na Vila Leopoldina —, que atendem mais de 1.400 alunos e formam, todos os anos,  60 estudantes apenas no ensino médio.

A gente acreditava que podia ser uma escola com uma educação internacional, mas com uma identidade brasileira. Essa foi uma linha condutora de todas as nossas decisões durante todos esses anos”, afirma Luciana Leite, co-fundadora da instituição.

Os depoimentos dos alunos ajudam a traduzir o impacto desse modelo na prática. “Muitas portas se abriram quando eu vim para a Beacon, foi algo que realmente mudou como eu via a sociedade e o mundo”, diz Luisa Pereira, aluna do 3º ano do ensino médio.

O cotidiano escolar também inclui forte engajamento social. Os alunos desenvolvem projetos voltados à comunidade, conectando aprendizado acadêmico a questões reais. O foco, segundo a escola, está menos na memorização de conteúdos e mais no desenvolvimento da capacidade de pesquisar, questionar e construir pensamento crítico.

Essa visão se reflete também na política de inclusão. A Beacon criou o Instituto Beacon, que oferece bolsas de estudo com o objetivo de que, ao menos, 10% dos alunos da escola sejam bolsistas. “Sou bolsista e a Beacon me proporcionou algumas oportunidades que eu nunca teria, como viajar para lugares novos para estudar o campo”, afirma Pietra Malvezzi, aluna do 2º ano do ensino médio.

A tecnologia aparece no episódio não como um fim em si mesma, mas como parte integrada do processo de aprendizagem. Segundo Maria Eduarda Sawaya, hoje a tecnologia está incorporada ao currículo e às diferentes áreas do conhecimento. 

“A gente investe muito nessa escola. Temos a EdTech, uma área com uma equipe de educadores que leva a tecnologia de forma articulada ao currículo”, explica a fundadora.

Dar voz aos alunos, ampliar as possibilidades de escolha e estimular a autonomia são pilares do projeto educacional apresentado no documentário. Para as fundadoras, o verdadeiro impacto da Beacon só poderá ser medido no longo prazo.

“Talvez daqui a 15 anos olharemos para trás e mediremos o nosso sucesso pelo impacto que os nossos alunos estarão tendo na sociedade, seja como líderes ou como cidadãos responsáveis, éticos e com princípios”, afirma Maria Eduarda.

Essa trajetória é o foco do segundo episódio da série documental Educação e Futuro, produção original da EXAME, que investiga como diferentes instituições educacionais estão preparando alunos para um mundo em transformação.O segundo episódio da série Educação e Futuro está disponível no canal oficial da EXAME no YouTube e dá continuidade ao projeto que conecta conteúdo jornalístico e reflexão sobre os rumos da educação no Brasil.

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