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BB quer expandir crédito para construtoras

Meta é, em 2011, dobrar os R$ 3 bi em carteira de crédito com os quais o banco fechou o ano passado

Agência do BB: no programa Minha Casa, Minha Vida, banco quer 100 mil novos contratos (Patrick/Wikimedia Commons)

Agência do BB: no programa Minha Casa, Minha Vida, banco quer 100 mil novos contratos (Patrick/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 13h41.

O Banco do Brasil quer aumentar as linhas de financiamento imobiliário para construtoras e pessoas jurídicas, segundo o diretor de novos negócios de varejo do BB, Paulo Rogério Caffarelli. O banco fechou dezembro com saldo de R$ 3 bilhões na carteira imobiliária e a meta é dobrar esse número em 2011. No programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, a meta é fazer 100 mil contratos este ano.

Do saldo total do financiamento imobiliário do BB, 85% são de recursos liberados para pessoas físicas e o restante para pessoas jurídicas. O objetivo do banco, segundo Caffarelli, é aumentar a participação desse último segmento para 60% e reduzir o de pessoas física para 40%.

"Começamos um movimento forte na pessoa física nos últimos meses agora vamos intensificar as ações com construtoras", disse o executivo, que participou hoje de entrevista com a imprensa para comentar os números de 2010 do BB. O banco tem convênios com as 15 maiores construtoras do Brasil. O objetivo é ampliar esse número para as demais empresas de construção civil.

No programa Minha Casa, Minha Vida, o BB ainda é o único banco, além da Caixa Econômica Federal, autorizado a operar. Caffarelli diz que as operações começaram em setembro do ano passado e até agora poucos contratos foram assinados. O banco trabalha apenas com as faixas de 3 a 10 salários mínimos.

Os dados do quarto trimestre mostram que os desembolsos no financiamento imobiliário deram um salto em dezembro. Naquele mês, os recursos liberados somaram R$ 330 milhões, expansão de 84% ante novembro. Foram fechados 1.735 contratos, ante 1.042 no mês anterior.

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