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Barcelona endurece e pode atrasar a estreia de Neymar no PSG

Os catalães ainda não teriam enviado documentos necessários para que a sua situação seja regularizada junto à Federação Francesa de Futebol

Neymar: próxima partida do PSG é neste domingo, contra o Guingamp, e para estar apto a jogar o brasileiro precisa estar inscrito até a noite do dia anterior (Christian Hartmann/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 08h52.

Última atualização em 9 de agosto de 2017 às 09h20.

Paris - Neymar disse em sua apresentação que deseja estrear o quanto antes pelo seu novo time, o Paris Saint-Germain. Contudo, esta vontade pode ser frustrada justamente pelo seu ex-clube, o Barcelona. Os catalães ainda não teriam enviado documentos necessários para que a sua situação seja regularizada junto à Federação Francesa de Futebol (FFF, na sigla em francês), segundo o jornal francês L'Equipe.

Para que seja liberado para jogar pela equipe parisiense, Neymar precisa que a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) envie o certificado de transferência internacional à sua contraparte francesa. Mas os dirigentes do clube catalão não haviam permitido que o documento fosse enviado rapidamente.

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Pelas regras da Fifa, após a requisição o certificado tem 15 dias para ser enviado. O Paris Saint-Germain pediu o documento na última quinta-feira. Portanto, até o dia 18 o documento tem que estar em mãos da Federação Francesa de Futebol para que a situação do brasileiro seja regularizada.

A próxima partida do Paris Saint-Germain é neste domingo, contra o Guingamp, fora de casa, e para estar apto a jogar o brasileiro precisa estar inscrito até a noite do dia anterior.

O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, demonstrou que o clube ficou insatisfeito com a saída de Neymar em declaração dada na última segunda-feira. "Neymar fez parte de nosso clube, mas agora já é história. Foi uma decisão sua e fizemos tudo que estava ao nosso alcance para que ficasse. Tudo tem um limite e nenhum jogador pode estar acima do Barcelona", declarou o dirigente, ao dizer que a forma de saída do brasileiro não foi a melhor.

É justamente por causa dessa rescisão conflituosa que o Barcelona está fazendo jogo duro. O catariano Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain, disse que Neymar foi muito respeitoso com o Barcelona e o atacante afirmou estar triste pelo fato de os torcedores do clube que deixou o considerem um traidor.

Para terminar o seu vínculo com o clube espanhol, o atacante informou o desejo de mudar de clube e rescindiu unilateralmente seu contrato pagando a cláusula no valor de 222 milhões de euros (R$ 821,4 milhões).

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