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Bañuelos vende 11% da V-Agro por 42 milhões de euros

Os investimentos realizados anteriormente por Bañuelos na companhia, somados à venda dos 11% da Vanguarda Agro, chegam a 120 milhões de euros

A quantia obtida pela venda deverá ser destinada ao agrobusiness, segundo as mesmas fontes (Germano Lüders/EXAME.com)

A quantia obtida pela venda deverá ser destinada ao agrobusiness, segundo as mesmas fontes (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 19h03.

Madri - O empresário espanhol Enrique Bañuelos vendeu 11% do capital de Vanguarda Agro ao fundador da Vanguarda Participações e principal acionista da empresa, Octaviano Pivetta, por 42 milhões de euros.

Fontes ligadas ao grupo Veremonte, do qual Bañuelos é o principal acionista, disseram à Agência Efe que a operação aconteceu como consequência das diferenças que o empresário espanhol tinha com os demais sócios da companhia sobre a estratégia para a Vanguarda Agro.

Os investimentos realizados anteriormente por Bañuelos na companhia, somados à venda dos 11% da Vanguarda Agro, chegam a 120 milhões de euros. Após esta operação, Bañuelos ficará com uma participação inferior a 3% na companhia.

A quantia obtida pela venda deverá ser destinada ao agrobusiness, segundo as mesmas fontes.

Em virtude das diferenças entre os acionistas da empresa, o Grupo Veremonte decidiu abandonar o conselho de administração da Vanguarda Agro em dezembro de 2011. Neste sentido, o Veremonte indicou no ano passado que sua estratégia, baseada principalmente em melhorar a estrutura de capital, visava a criação de um fundo de terras e a internacionalização da atividade da Vanguarda Agro.

Estes objetivos, de acordo com a equipe do empresário, eram diferentes dos que propunham os outros membros da companhia. Em consequência disso, o Grupo Veremonte realizou a venda da companhia "esperando um tempo prudencial e respeitando os interesses da companhia e dos acionistas".

Durante os últimos meses, o Veremonte manteve conversas com grupos de diferentes setores, entre eles do setor agrícola, para iniciar novos investimentos no Brasil. 

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