Bank of America estaria revendo cultura após morte de jovem
Alemão de 21 anos que fazia um estágio de verão no banco, em Londres, morreu após ter supostamente trabalhado 72 horas seguidas, sem dormir
Luísa Melo
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 10h26.
São Paulo - O Bank of America Merril Lynch disse estar revendo as suas condições de trabalho para funcionários juniores, após a morte de um estagiário em Londres levantar preocupações sobre a cultura de longas horas de trabalho do banco. A informação é da Reuters.
O alemão Moritz Erhart era intercambista na Universidade de Michigan e fazia um estágio de verão no banco em Londres. Ele foi encontrado morto em sua acomodação em uma residência estudantil após ter supostamente trabalhado por 72 horas seguidas, sem dormir.
A causa da morte ainda não foi diagnosticada e o banco não quis comentar especulações de que o jovem sofria de epilepsia. Os resultados dos exames de sangue só devem sair nas próximas semanas.
A morte de Erhard, porém, despertou questões internas no Bank of America sobre quem seria responsável pelas longas jornadas enfrentadas pelos formandos durante estágios de verão para assegurar uma vaga no setor de finanças.
Segundo a Reuters, um porta-voz do Bank of America disse que eles teriam convocado um grupo sênior de trabalho para "olhar para todos os aspectos de nossas práticas de trabalho, com foco especial em nossa população junior". Entretanto, ele não quis comentar sobre quem estaria envolvido neste grupo.
"Nossa prioridade imediata é fazer tudo o que pudermos para continuar a apoiar a família Erhardt, nossos estagiários e funcionários afetados neste momento extremamente difícil", teria dito o porta-voz em um comunicado.
Ainda de acordo com a agência, ex-estagiários do banco teriam dito que 20 horas por dia, fins de semana de trabalho e refeições no escritório seriam parte do curso em Londres e em Nova York. Muitos deles falaram sobre pegar um táxi depois do trabalho e deixá-lo esperando enquanto tomam um banho rápido para voltar ao escritório.
São Paulo - O Bank of America Merril Lynch disse estar revendo as suas condições de trabalho para funcionários juniores, após a morte de um estagiário em Londres levantar preocupações sobre a cultura de longas horas de trabalho do banco. A informação é da Reuters.
O alemão Moritz Erhart era intercambista na Universidade de Michigan e fazia um estágio de verão no banco em Londres. Ele foi encontrado morto em sua acomodação em uma residência estudantil após ter supostamente trabalhado por 72 horas seguidas, sem dormir.
A causa da morte ainda não foi diagnosticada e o banco não quis comentar especulações de que o jovem sofria de epilepsia. Os resultados dos exames de sangue só devem sair nas próximas semanas.
A morte de Erhard, porém, despertou questões internas no Bank of America sobre quem seria responsável pelas longas jornadas enfrentadas pelos formandos durante estágios de verão para assegurar uma vaga no setor de finanças.
Segundo a Reuters, um porta-voz do Bank of America disse que eles teriam convocado um grupo sênior de trabalho para "olhar para todos os aspectos de nossas práticas de trabalho, com foco especial em nossa população junior". Entretanto, ele não quis comentar sobre quem estaria envolvido neste grupo.
"Nossa prioridade imediata é fazer tudo o que pudermos para continuar a apoiar a família Erhardt, nossos estagiários e funcionários afetados neste momento extremamente difícil", teria dito o porta-voz em um comunicado.
Ainda de acordo com a agência, ex-estagiários do banco teriam dito que 20 horas por dia, fins de semana de trabalho e refeições no escritório seriam parte do curso em Londres e em Nova York. Muitos deles falaram sobre pegar um táxi depois do trabalho e deixá-lo esperando enquanto tomam um banho rápido para voltar ao escritório.