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Bancos serão julgados por suposta fraude na Itália

Milão - O UBS, o Deutsche Bank, o JPMorgan Chase e o Depfa Bank serão julgados em Milão, na Itália, por causa da venda supostamente fraudulenta de derivativos no valor de 1,7 bilhão de euros (US$ 2,3 bilhões), como informou Alfredo Robledo, promotor público italiano.   Os bancos são acusados de ter obtido 100 milhões […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Milão - O UBS, o Deutsche Bank, o JPMorgan Chase e o Depfa Bank serão julgados em Milão, na Itália, por causa da venda supostamente fraudulenta de derivativos no valor de 1,7 bilhão de euros (US$ 2,3 bilhões), como informou Alfredo Robledo, promotor público italiano.

Os bancos são acusados de ter obtido 100 milhões de euros em lucros ilícitos por meio de irregularidades na venda de derivativos ligados a uma emissão de bônus pelo município de Milão, conduzidas entre 2005 e 2007. "É a primeira vez no mundo que bancos serão julgados por causa da venda de derivativos para municípios", disse Robledo.

De acordo com uma pessoa próxima ao assunto, a juíza Simone Luerti determinou que os bancos e 13 pessoas - incluindo 11 atuais funcionários das instituições e dois ex-empregados - sejam julgados. As audiências começarão em 16 de maio. Em abril de 2009, mais de 476 milhões de euros em ativos foram confiscados pelos agentes tributários italianos como parte de uma investigação que durou mais de dois anos.

Em comunicados separados, os bancos negaram qualquer irregularidade e disseram que vão se defender. "Nós estamos confiantes de que a força da nossa posição legal será demonstrada por meio do processo judicial", afirmou o JPMorgan. "Os empregados do JPMorgan envolvidos nas transações agiram com o mais alto grau de profissionalismo e de forma totalmente apropriada", acrescentou.

O UBS disse que não cometeu qualquer fraude. "Nenhum lucro ilícito foi obtido pelos bancos, já que os custos de intermediação são completamente legítimos e não foram escondidos da prefeitura", afirmou o banco. O Deutsche Bank disse estar confiante de que seus funcionários envolvidos nas transações agiram com integridade e uma porta-voz do Depfa garantiu que o banco alemão está convencido de que não violou qualquer lei ou regulamentação. As informações são da Dow Jones.

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