Bancos médios vão atrás de sócios
Bancos como Pine, Fibra, BVA, Indusval e Tribanco foram buscar sócios no exterior e investidores estratégicos no Brasil
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2011 às 12h27.
São Paulo - Bancos médios acharam uma alternativa para se capitalizarem, em meio à desaceleração do mercado de cessão de carteiras de créditos após o rombo do Panamericano, e ao aumento do custo de captação no Brasil. Bancos como Pine, Fibra, BVA, Indusval e Tribanco foram buscar sócios no exterior e investidores estratégicos no Brasil.
O objetivo, além de fortalecer a base de capital e conseguir recursos extras para competir no concorrido mercado de crédito, é ter a chancela de um investidor de peso, como a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e o Warburg Pincus, um dos maiores fundos de participação (private equity) do mundo.
Com investidores desse porte entre os acionistas, os bancos conseguem captar a custos mais baixos, especialmente no exterior. O IFC, por exemplo, só aceita pôr recursos em bancos se eles se comprometerem a adotar uma série de práticas diferenciadas de governança corporativa.
As operações anunciadas até agora, algumas delas ainda não concluídas, mostram que bancos menores conseguiram atrair cerca de R$ 800 milhões em recursos. Fontes do setor dizem que o mineiro BMG está à procura de sócio estratégico. Oficialmente, por meio de sua assessoria, o banco nega.
"Essas operações mostram que principalmente o investidor estrangeiro está confiante no futuro desses bancos, apesar de alguns problemas que estão passando, desde o rombo do Panamericano", diz João Augusto Salles, analista de bancos da consultoria Lopes Filho. "É uma aposta para o médio e longo prazo."
Relatório do JP Morgan, assinado pelo analista Frederic de Mariz, destaca que o potencial de crescimento dos bancos médios no crédito é superior ao dos grandes bancos. A previsão para este ano é expansão de 20% a 25%, acima da estimativa para o sistema financeiro, de 15% a 18%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Bancos médios acharam uma alternativa para se capitalizarem, em meio à desaceleração do mercado de cessão de carteiras de créditos após o rombo do Panamericano, e ao aumento do custo de captação no Brasil. Bancos como Pine, Fibra, BVA, Indusval e Tribanco foram buscar sócios no exterior e investidores estratégicos no Brasil.
O objetivo, além de fortalecer a base de capital e conseguir recursos extras para competir no concorrido mercado de crédito, é ter a chancela de um investidor de peso, como a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e o Warburg Pincus, um dos maiores fundos de participação (private equity) do mundo.
Com investidores desse porte entre os acionistas, os bancos conseguem captar a custos mais baixos, especialmente no exterior. O IFC, por exemplo, só aceita pôr recursos em bancos se eles se comprometerem a adotar uma série de práticas diferenciadas de governança corporativa.
As operações anunciadas até agora, algumas delas ainda não concluídas, mostram que bancos menores conseguiram atrair cerca de R$ 800 milhões em recursos. Fontes do setor dizem que o mineiro BMG está à procura de sócio estratégico. Oficialmente, por meio de sua assessoria, o banco nega.
"Essas operações mostram que principalmente o investidor estrangeiro está confiante no futuro desses bancos, apesar de alguns problemas que estão passando, desde o rombo do Panamericano", diz João Augusto Salles, analista de bancos da consultoria Lopes Filho. "É uma aposta para o médio e longo prazo."
Relatório do JP Morgan, assinado pelo analista Frederic de Mariz, destaca que o potencial de crescimento dos bancos médios no crédito é superior ao dos grandes bancos. A previsão para este ano é expansão de 20% a 25%, acima da estimativa para o sistema financeiro, de 15% a 18%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.