Balanço da C&A deve mostrar a relevância do e-commerce para varejista
C&A divulga o resultado do quarto trimestre e o consolidado de 2020 nesta quinta-feira, 18
Marina Filippe
Publicado em 18 de março de 2021 às 06h00.
Última atualização em 18 de março de 2021 às 06h42.
Apesar de no terceiro trimestre a varejista C&A ter registrado prejuízo líquido de 28,2 milhões de reais, além de queda na receita total e venda nas mesmas lojas, executivos da companhia haviam informado que as receitas totais ao final do trimestre já estavam acima do nível do ano passado, indicando uma melhora gradual ao longo dos meses que refletirão o resultado do quarto trimestre e do consolidado de 2020 a ser divulgado nesta quinta-feira, 18.
Para a C&A, assim como outras varejistas de moda , o e-commerce ganha ainda mais relevância a partir do fechamento das 197 lojas em grande parte do país. No terceiro trimestre esse canal de vendas registrou um aumento de 444% na receita líquida quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Assim, espera-se que o crescimento seja semelhante ou ainda maior no quarto trimestre.
Pensando nisso, a companhia se uniu a sete startups para acelerar sua transformação digital, resolver problemas de seus canais digitais e criar uma cultura de inovação interna. Para de fato integrar as startups ao negócio da varejista, cada empresa ganhou um conector e um patrocinador do alto escalão da C&A.
O aplicativo da empresa também tem sido estratégico uma vez que permite contato direto com o consumidor ao enviar notificações, além de oferecer melhor entendimento das preferências desse cliente.
É importante perceber também a movimentação com foco no online a partir da parceria com o brechó online Repassa, no final do ano passado, e com o brechó online Enjoei em janeiro deste ano. Para analistas da Invest Pro, da Exame, a C&Aganha mais uma via de novos leads para o online além da possibilidade de aumentar a distribuição e a gama de serviços.