Negócios

Azul prevê aumento do preço das passagens devido à alta do dólar

Para o presidente da Azul, mercado de aviação não tem como absorver o repique da moeda americana

Azul: dólar está alçando voo e as passagens devem acompanhar (Getty Images)

Azul: dólar está alçando voo e as passagens devem acompanhar (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 30 de setembro de 2011 às 15h50.

São Paulo – Pedro Janot, presidente da companhia aérea Azul, acredita que a alta do dólar vai atingir o mercado de aviação no país. E, para os passageiros, uma má notícia: essa alta deve ser repassada para os consumidores, via aumento das tarifas.

O executivo participou, nesta sexta-feira, do EXAME Fórum. Segundo ele, boa parte dos empréstimos das companhias aéreas é em moeda americana. “Não acredito que o dólar volte ao patamar de menos de 1,57 real, e o setor aéreo não terá como segurar essa mudança no câmbio”, disse.

Janot voltou a defender o interesse da companhia em possuir o seu próprio terminal de passageiros. “Esta será nossa diferença: oferecer o serviço completo. Vamos entrar na disputa e não estamos interessados se as concorrentes vão ou não participar. O edital de licitação deve ser lançado hoje e vamos trabalhar para isso”, afirmou o executivo.

IPO

Com relação à abertura de capital da Azul, o executivo afirmou que a companhia já está com tudo pronto para ir à bolsa, mas o momento não é propício. “Para vender, é preciso que haja comprador”.

Questionado se o IPO da Azul poderia sair ainda neste ano. Janot foi enfático. “Desculpa, mas isso eu não posso dizer”.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAzulcompanhias-aereasEmpresasEstratégiaeventos-exameEXAME Fórumgestao-de-negociosSetor de transporteVendas

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia