Avianca espera que 2013 seja ano da virada com 1º lucro
Avianca no Brasil espera registrar o primeiro lucro neste ano e um crescimento da receita de 30%, para R$ 1,75 bilhão, em relação a R$ 1,35 bilhão em 2012
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2013 às 23h11.
São Paulo - Com uma estratégia de ofertar serviços diferenciados e obter alta ocupação de seus voos, a Avianca no Brasil espera registrar o primeiro lucro neste ano e um crescimento da receita de 30%, para R$ 1,75 bilhão, em relação a R$ 1,35 bilhão em 2012. "Queremos fazer este ano, o ano da virada", disse o vice-presidente Comercial e de Marketing da companhia, Tarcísio Gargioni.
O executivo afirmou que, no ano passado, a companhia "ficou no zero a zero" em termos de resultado líquido, mas não informou um dado preciso. No último trimestre de 2011, o presidente da companhia, José Efromovich, havia dito que 2012 seria o primeiro ano lucrativo para a companhia.
Mas, mesmo sem o valor exato, o resultado da Avianca foi significativamente melhor do que o apresentado pelas principais concorrentes, TAM e Gol, que tiveram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão. Segundo Gargioni, a principal justificativa para o melhor desempenho financeiro da Avianca é a taxa de ocupação (load factor) mais elevada que a companhia vem registrando, frente a seus pares.
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Avianca registrou no acumulado de 2012 uma taxa de ocupação de 79,37%, acima da média do setor, de 72,95%.
Desde setembro, esse indicador da companhia está acima dos 80% e, em março, ficou em 82,15%, ante a média do setor de 71,33%. "Tem empresa grande na casa dos 65% a 67%", comentou Gargioni. No mês passado, a Gol apresentou taxa de ocupação de 65,27%, segundo a Anac.
"Esses 10 pontos porcentuais de diferença com o mercado fazem toda diferença", disse o executivo, que explicou que, com uma maior ocupação, a companhia pode oferecer tarifas competitivas, mesmo tendo custos maiores que suas concorrentes.
A Avianca tem como estratégia oferecer um serviço diferenciado, com maior espaço entre as poltronas (o que reduz o número de assentos por aeronave), mais opções de entretenimento e lanches sem custo adicional. "Oferecendo um produto melhor e cobrando o mesmo preço (que as concorrentes), mais pessoas optam pela Avianca, o que cobre o custo maior", declarou o executivo.
Apesar da expectativa positiva para 2013, Gargioni indicou que a efetivação "da virada" para a Avianca dependerá do comportamento da economia ao longo do ano.
O primeiro trimestre mostrou-se fraco, ocasionando desempenho semelhante no mercado de aviação doméstica, que apresentou queda de 1,19% na demanda (passageiro-quilômetro transportado pago - RSK), conforme dados da Anac. "Mas estamos indo bem, encerramos o primeiro trimestre dentro do previsto em custo e receita", disse, sem citar valores.
Segundo Gargioni, a companhia estabeleceu suas projeções para 2013 com base em uma estimativa de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
São Paulo - Com uma estratégia de ofertar serviços diferenciados e obter alta ocupação de seus voos, a Avianca no Brasil espera registrar o primeiro lucro neste ano e um crescimento da receita de 30%, para R$ 1,75 bilhão, em relação a R$ 1,35 bilhão em 2012. "Queremos fazer este ano, o ano da virada", disse o vice-presidente Comercial e de Marketing da companhia, Tarcísio Gargioni.
O executivo afirmou que, no ano passado, a companhia "ficou no zero a zero" em termos de resultado líquido, mas não informou um dado preciso. No último trimestre de 2011, o presidente da companhia, José Efromovich, havia dito que 2012 seria o primeiro ano lucrativo para a companhia.
Mas, mesmo sem o valor exato, o resultado da Avianca foi significativamente melhor do que o apresentado pelas principais concorrentes, TAM e Gol, que tiveram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão. Segundo Gargioni, a principal justificativa para o melhor desempenho financeiro da Avianca é a taxa de ocupação (load factor) mais elevada que a companhia vem registrando, frente a seus pares.
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Avianca registrou no acumulado de 2012 uma taxa de ocupação de 79,37%, acima da média do setor, de 72,95%.
Desde setembro, esse indicador da companhia está acima dos 80% e, em março, ficou em 82,15%, ante a média do setor de 71,33%. "Tem empresa grande na casa dos 65% a 67%", comentou Gargioni. No mês passado, a Gol apresentou taxa de ocupação de 65,27%, segundo a Anac.
"Esses 10 pontos porcentuais de diferença com o mercado fazem toda diferença", disse o executivo, que explicou que, com uma maior ocupação, a companhia pode oferecer tarifas competitivas, mesmo tendo custos maiores que suas concorrentes.
A Avianca tem como estratégia oferecer um serviço diferenciado, com maior espaço entre as poltronas (o que reduz o número de assentos por aeronave), mais opções de entretenimento e lanches sem custo adicional. "Oferecendo um produto melhor e cobrando o mesmo preço (que as concorrentes), mais pessoas optam pela Avianca, o que cobre o custo maior", declarou o executivo.
Apesar da expectativa positiva para 2013, Gargioni indicou que a efetivação "da virada" para a Avianca dependerá do comportamento da economia ao longo do ano.
O primeiro trimestre mostrou-se fraco, ocasionando desempenho semelhante no mercado de aviação doméstica, que apresentou queda de 1,19% na demanda (passageiro-quilômetro transportado pago - RSK), conforme dados da Anac. "Mas estamos indo bem, encerramos o primeiro trimestre dentro do previsto em custo e receita", disse, sem citar valores.
Segundo Gargioni, a companhia estabeleceu suas projeções para 2013 com base em uma estimativa de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).