Ativos do BTG não fazem sentido agora, diz Bradesco
O Bradesco não foi procurado sobre eventual interesse em ativos do BTG Pactual e tratar desse assunto agora não faria sentido, disse o presidente-executivo
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2015 às 19h39.
São Paulo - O Bradesco não foi procurado sobre eventual interesse em ativos do BTG Pactual e tratar desse assunto agora não faria sentido, dado o foco na integração do banco com o HSBC, disse o presidente-executivo do segundo maior banco privado do país, Luiz Carlos Trabuco.
"Não faz sentido olhar ativos agora depois da aquisição do HSBC", disse Trabuco a jornalistas, as margens de um encontro do Bradesco com analistas da Apimec nesta segunda-feira. "Não temos interesse", disse mais tarde aos analistas.
A Reuters publicou mais cedo que o BTG Pactual discute a possível venda de alguns ativos como forma de fortalecer sua posição de liquidez, na esteira dos desdobramentos da prisão de André Esteves, principal acionista do grupo, na semana passada.
Segundo Trabuco, o sistema financeiro do país tem robustez regulatória para amortecer os possíveis desdobramentos da crise do BTG Pactual.
O presidente do Bradesco também disse que o grupo já atendeu as exigências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central sobre a aquisição anunciada em agosto do HSBC no Brasil e que espera uma aprovação final até o primeiro trimestre de 2016.
Em outra frente, o Bradesco selecionou alguns investidores estrangeiros com os quais negocia a venda de parcela majoritária da carteira de seguros de grandes riscos, disse o executivo.
SEGUROS
Trabuco afirmou que o conglomerado deve definir também até março próximo a sucessão do presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, que morreu na queda de um avião, mais cedo este mês. Rossi era um dos cotados para suceder Trabuco, que deve deixar a presidência-executiva do Bradesco em março de 2017.
Trabuco disse ainda esperar um ano operacionalmente desafiador em 2016, dada a expectativa de que o Brasil siga em recessão.
"A demanda por crédito deve continuar fraca e o índice de inadimplência do sistema financeiro deve seguir crescendo gradativamente", disse Trabuco.
Ele descartou, no entanto, a chance de picos de inadimplência semelhantes aos ocorridos após a crise de 2008.
"Os bancos fizeram grandes volumes de provisões para perdas com inadimplência e o crescimento mais recente do crédito foi bem mais moderado", disse o executivo.
Mesmo com o cenário adverso da economia, o Bradesco prevê obter rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 18 a 20 por cento em 2016.
São Paulo - O Bradesco não foi procurado sobre eventual interesse em ativos do BTG Pactual e tratar desse assunto agora não faria sentido, dado o foco na integração do banco com o HSBC, disse o presidente-executivo do segundo maior banco privado do país, Luiz Carlos Trabuco.
"Não faz sentido olhar ativos agora depois da aquisição do HSBC", disse Trabuco a jornalistas, as margens de um encontro do Bradesco com analistas da Apimec nesta segunda-feira. "Não temos interesse", disse mais tarde aos analistas.
A Reuters publicou mais cedo que o BTG Pactual discute a possível venda de alguns ativos como forma de fortalecer sua posição de liquidez, na esteira dos desdobramentos da prisão de André Esteves, principal acionista do grupo, na semana passada.
Segundo Trabuco, o sistema financeiro do país tem robustez regulatória para amortecer os possíveis desdobramentos da crise do BTG Pactual.
O presidente do Bradesco também disse que o grupo já atendeu as exigências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central sobre a aquisição anunciada em agosto do HSBC no Brasil e que espera uma aprovação final até o primeiro trimestre de 2016.
Em outra frente, o Bradesco selecionou alguns investidores estrangeiros com os quais negocia a venda de parcela majoritária da carteira de seguros de grandes riscos, disse o executivo.
SEGUROS
Trabuco afirmou que o conglomerado deve definir também até março próximo a sucessão do presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, que morreu na queda de um avião, mais cedo este mês. Rossi era um dos cotados para suceder Trabuco, que deve deixar a presidência-executiva do Bradesco em março de 2017.
Trabuco disse ainda esperar um ano operacionalmente desafiador em 2016, dada a expectativa de que o Brasil siga em recessão.
"A demanda por crédito deve continuar fraca e o índice de inadimplência do sistema financeiro deve seguir crescendo gradativamente", disse Trabuco.
Ele descartou, no entanto, a chance de picos de inadimplência semelhantes aos ocorridos após a crise de 2008.
"Os bancos fizeram grandes volumes de provisões para perdas com inadimplência e o crescimento mais recente do crédito foi bem mais moderado", disse o executivo.
Mesmo com o cenário adverso da economia, o Bradesco prevê obter rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 18 a 20 por cento em 2016.