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Atento quer ampliar prestação de serviços no Brasil

"Agora temos capacidade de atender clientes que antes não podíamos", disse o presidente mundial da empresa nesta terça-feira, durante encontro com jornalistas

Quando ingressou no Brasil, em 1999, a Atento atendia exclusivamente a Telefônica, mas acrescentou outros clientes de diversos segmentos como bancos e varejo (Heudes Regis)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 17h28.

São Paulo - A prestação de serviços às operadoras de telefonia é o mercado que a Atento pretende abocanhar no Brasil.

Antes controlada pela Telefônica, como um braço da operação de telefonia do grupo espanhol, a empresa de call center e de terceirização de processos de negócios está aberta a negociar com outras teles, segundo o presidente mundial da empresa, Alejandro Reynal. "Agora temos capacidade de atender clientes que antes não podíamos", disse nesta terça-feira, 18, durante encontro com jornalistas.

Quando ingressou no Brasil, em 1999, a Atento atendia exclusivamente a Telefônica, mas acrescentou outros clientes de diversos segmentos como bancos e varejo. Mesmo assim, a fatia da Telefônica no faturamento da empresa ainda representava 40% no ano passado. "Antes trabalhávamos de forma centralizada com a Telefônica", disse.

A venda da Atento para a Bain Capital, no ano passado, fez parte do processo de redução do endividamento da operadora espanhola, que beirava os US$ 75 bilhões em 2012. O negócio foi fechado por 1,051 bilhão de euros. A operadora de telefonia também chegou a estudar a abertura de capital da Atento, o que não foi levado adiante. "O problema de sermos um braço da Telefônica era de que nunca fomos a prioridade da empresa", disse Reynal. Mesmo assim, a Telefônica seguirá, por contrato, utilizando os serviços da Atento.

Segundo ele, o novo sócio controlador vai manter os mesmo níveis de investimentos. Para o Brasil, a estimativa é de R$ 150 milhões anualmente até 2016, valor semelhante ao do ano passado.

A projeção da empresa é elevar sua receita em 50% até 2016, atingindo 3 bilhões de euros frente aos 2 bilhões de euros faturados atualmente. "O Brasil deve seguir como o mercado mais importante, com mais da metade do nosso tamanho", disse, acrescentando que o mercado da América Latina, como um todo, vai contribuir para o fechamento das metas de crescimento.

Durante a crise das teles no ano passado, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de novas linhas para Claro, TIM e Oi, uma das razões destacadas pelo órgão regulador foi o problema no atendimento. Segundo o diretor geral da Atento no Brasil, Nelson Armbrust, a Telefônica passou ilesa neste episódio. "Isso ajuda a abrir as portas às outras teles", disse.

A empresa conta com 85 mil funcionários no Brasil com 27 centrais próprias de atendimento e 24 estações remotas. No mundo, a Atento está em 16 países.

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São Paulo - A prestação de serviços às operadoras de telefonia é o mercado que a Atento pretende abocanhar no Brasil.

Antes controlada pela Telefônica, como um braço da operação de telefonia do grupo espanhol, a empresa de call center e de terceirização de processos de negócios está aberta a negociar com outras teles, segundo o presidente mundial da empresa, Alejandro Reynal. "Agora temos capacidade de atender clientes que antes não podíamos", disse nesta terça-feira, 18, durante encontro com jornalistas.

Quando ingressou no Brasil, em 1999, a Atento atendia exclusivamente a Telefônica, mas acrescentou outros clientes de diversos segmentos como bancos e varejo. Mesmo assim, a fatia da Telefônica no faturamento da empresa ainda representava 40% no ano passado. "Antes trabalhávamos de forma centralizada com a Telefônica", disse.

A venda da Atento para a Bain Capital, no ano passado, fez parte do processo de redução do endividamento da operadora espanhola, que beirava os US$ 75 bilhões em 2012. O negócio foi fechado por 1,051 bilhão de euros. A operadora de telefonia também chegou a estudar a abertura de capital da Atento, o que não foi levado adiante. "O problema de sermos um braço da Telefônica era de que nunca fomos a prioridade da empresa", disse Reynal. Mesmo assim, a Telefônica seguirá, por contrato, utilizando os serviços da Atento.

Segundo ele, o novo sócio controlador vai manter os mesmo níveis de investimentos. Para o Brasil, a estimativa é de R$ 150 milhões anualmente até 2016, valor semelhante ao do ano passado.

A projeção da empresa é elevar sua receita em 50% até 2016, atingindo 3 bilhões de euros frente aos 2 bilhões de euros faturados atualmente. "O Brasil deve seguir como o mercado mais importante, com mais da metade do nosso tamanho", disse, acrescentando que o mercado da América Latina, como um todo, vai contribuir para o fechamento das metas de crescimento.

Durante a crise das teles no ano passado, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de novas linhas para Claro, TIM e Oi, uma das razões destacadas pelo órgão regulador foi o problema no atendimento. Segundo o diretor geral da Atento no Brasil, Nelson Armbrust, a Telefônica passou ilesa neste episódio. "Isso ajuda a abrir as portas às outras teles", disse.

A empresa conta com 85 mil funcionários no Brasil com 27 centrais próprias de atendimento e 24 estações remotas. No mundo, a Atento está em 16 países.

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