As 20 empresas com os maiores prejuízos no Brasil em 2013
Segundo levantamento da Economatica, Eletrobras registrou perdas de R$ 6,2 bilhões
Daniela Barbosa
Publicado em 8 de abril de 2014 às 16h55.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h14.
São Paulo - A OGPar (ex-OGX) somou prejuízo de 17,4 bilhões de reais em 2013, entre as companhias de capital aberto brasileira. A Eletrobras registrou prejuízo de 6,2 bilhões de reais em 2013 e ficou com a segundo posição, segundo dados da consultoria Economatica. Veja, a seguir, os 20 maiores prejuízos de 2013: *Matéria atualizada às 12h20
Prejuízo: R$ 17,4 bilhões Setor: Petróleo e gás O prejuízo da OGPar (ex-OGX) em 2013, de 17,4 bilhões de reais, coloca a petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, no topo do ranking das maiores perdas de 2013, não só no Brasil como também na América Latina e Estados Unidos.
Prejuízo em 2013: R$ 6,2 bilhões Setor: Energia elétrica O prejuízo da Eletrobras em 2013 surpreendeu o mercado, que esperava perdas inferiores a 1 bilhão de reais. Segundo a companhia, no último trimestre do ano, o resultado foi afetado negativamente por itens não recorrentes que somaram mais de 3,4 bilhões de reais, em função de baixa de ativos e provisões.
Prejuízo em 2013: R$ 2,2 bilhões Setor: Petróleo e gás A HRT Participações encerrou 2013 com prejuízo 706% maior na comparação com o ano anterior, quando a empresa registrou perdas de 277,5 milhões de reais. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia também ficou negativo em 2,6 bilhões de reais.
Prejuízo em 2013: R$ 2 bilhões Setor: Mineração Em 2013, a MMX registrou prejuízo líquido de 2 bilhões de reais, valor 151% maior na comparação com as perdas do ano anterior. Segundo a mineradora, o resultado foi influenciado pela menor produção de minério na unidade MMX Corumbá no primeiro semestre seguida de sua paralisação total no segundo semestre.
Prejuízo em 2013: R$ 913,5 milhões Setor: Alimentos e bebidas O prejuízo da Marfrig em 2013 é 284% maior na comparação com o ano anterior, quando a companhia somou perdas de 233,2 milhões de reais.
Prejuízo em 2013: R$ 706,4 milhões Setor: Papel e celulose Segundo a Fibria, as perdas registradas em 2013 foram impactadas, principalmente, pela variação cambial. O prejuízo do período é praticamente igual na comparação com 2013.
Prejuízo em 2013: R$ 587,4 milhões Setor: Veículos e peças Apesar de não mais fabricar material ferroviário, a Cobrasma continua listada na bolsa. Em 2013, seu prejuízo totalizou 587,4 milhões de reais, 10% maior na comparação com 2012. As atividades da Cobrasma foram paralisadas em maio de 1998.
Prejuízo em 2013: R$ 450,1 milhões Setor: Agronegócio Segundo a companhia, o resultado do período foi impactado por conta de 141,9 milhões de reais de créditos não serem reconhecidos do imposto de renda e contribuição social diferidos.
Prejuízo em 2013: R$ 388 milhões Setor:Eletroeletrônicos A Itautec registrou prejuízo de 388 milhões de reais em 2013, ante lucro de 1,5 milhão de reais acumulado um ano antes. Segundo a companhia, os resultados foram impactados por conta da desativação da unidade de computação, pela perda de um grande contrato de serviços de logística e pela menor expedição de vendas de terminais de autoatendimento (ATMs).
Prejuízo em 2013: R$ 382,7 Setor: Energia elétrica A Cemat, rede de energia elétrica do mato-grossense, registrou prejuízo em 2013 622,3% maior na comparação com o ano anterior. Segundo balanço da companhia, o plano de dar continuidade aos registros das mudanças nas estimativas de avaliação das contingências cíveis, regulatórias, trabalhistas e fiscais impactou o resultado no período.
Prejuízo em 2013: R$ 313,9 milhões Setor: Alimentos e bebidas O prejuízo da Minerva cresceu 58,1% em 2013 na comparação com o ano anterior, quando a companhia somou perdas de 198,8 milhões de reais. Segundo balanço da empresa, a variação cambial foi a grande vilã do período.
Prejuízo em 2013: R$ 281,4 milhões Setor: Construção A construtora Viver conseguiu reduzir em quase 40% o prejuízo de 2013 na comparação com 2012, quando a companhia somou perdas de 463,4 milhões de reais.
Prejuízo em 2013: R$ 270,9 milhões Setor: Construção Depois de amargar perdas bilionárias em 2012, quando acumulou prejuízo de 2,2 bilhões de reais, a PDG conseguiu diminuir significativamente suas perdas no ano passado.
Prejuízo em 2013: R$ 229,8 milhões Setor: Agronegócios A V-Agro registrou prejuízo 331,1% maior em 2013 na comparação com o ano anterior.
Prejuízo em 2013: R$ 228,7 milhões Setor: Energia elétrica A Centrais Elétricas do Pará (Celpa) conseguiu reduzir em 67,1% seu prejuízo em 2013 na comparação com 2012. Um ano antes, as perdas da companhia somaram 696,9 milhões de reais.
Prejuízo em 2013: R$ 220,4 milhões Setor: Papel e celulose A variação cambial também impactou negativamente os resultados da Suzano no ano passado. Embora, a companhia tenha registrado prejuízo milionário, a receita cresceu no período.
Prejuízo em 2013: R$ 195,3 milhões Setor: Energia elétrica O último trimestre de 2013 foi o mais difícil para a CESP, geradora de energia controlada pelo governo do Estado de São Paulo. Somente no período, a companhia teve prejuízo líquido de 990,5 milhões de reais, o que impactou os números do ano. O balanço foi afetado negativamente por provisão relacionada ao fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos.
Prejuízo em 2013: R$ 191,7 milhões Setor: Indústria e Construção O prejuízo da Inepar em 2013 cresceu 160,1% na comparação com as perdas acumuladas um ano antes. Em 2012, a companhia somou prejuízo de 73,7 milhões de reais.