Negócios

As 10 maiores fusões e aquisições do semestre

Segundo levantamento da Dealogic, número de operações é recorde no Brasil, mas valor movimentado nos negócios caiu 8% em relação ao mesmo período do ano passado

Divulgação da Comgás (Divulgação)

Divulgação da Comgás (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 10h50.

São Paulo - A chegada das novas regras para análise de fusões e aquisições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acelerou o ritmo das operações no Brasil. No primeiro semestre do ano, foram 459 transações - número recorde para o país, conforme aponta levantamento da Dealogic. O valor dos negócios, contudo, apresentou uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado: foram 42,1 bilhões de dólares movimentados neste ano, contra 45,6 bilhões de 2011, quando foram fechados 291 negócios.

Apesar do Brasil responder por 30% da transações registradas na América Latina, essa é a primeira vez desde 2005 que o país não é alvo do principal negócio da região. O posto ficou com o México em função da compra de uma fatia de 65,8% do Grupo Modelo pela cervejaria Anheuser Busch InBev. A transação foi avaliada em 20,1 bilhões de dólares. No Brasil, a operação mais cara foi a aquisição de 59% da Comgás pela Cosan, por 2,8 bilhões de dólares.

Em tempos de crise na Europa, o país também entrou no radar da Espanha, maior compradora em volume de empresas brasileiras, com seis operações registradas no semestre e 3 bilhões de dólares investidos nas companhias. A fatia de 60% da concessionária rodoviária OHL levada pela espanhola Abertis foi o maior negócio no setor de construção já anunciado no Brasil, chegando a 2,5 bilhões de dólares.

Em se tratando de assessoria financeira, o Itaú BBA lidera o ranking de fusões e aquisições no Brasil, com participação em 31 negócios, que somaram 23,1 bilhões de dólares. Quando o critério é o dinheiro embolsado nas transações ao invés do montante pago pelas empresas, o primeiro lugar é do BTG Pactual: os 41 negócios dos quais o banco de investimento participou movimentaram 18,2 bilhões e engordaram seu caixa em 58 milhões de dólares. Apesar de ter assessorado transações mais polpudas, o Itaú BBA recebeu 23 milhões de dólares no mesmo período.

Veja nas fotos ao lado quais foram as maiores fusões e aquisições do semestre segundo ranking da Dealogic:

Acompanhe tudo sobre:ÁguaAlimentos processadosAtacadoComércioComgásCosanEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas inglesasFusões e AquisiçõesSaneamentoServiços

Mais de Negócios

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi