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Armador que opera para Vale pede recuperação judicial

O armador sul-coreano STX Pan Ocean, que presta serviço para as brasileiras Vale e Fibria Celulose, entrou com pedido de recuperação judicial nesta sexta-feira

Fibria: o armador também assintou um contrato de 5 bilhões de dólares em outubro de 2010, com duração de 25 anos, para operar 20 navios para a empresa de celulose Fibria (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 16h31.

Seul - O armador sul-coreano STX Pan Ocean, que presta serviço para as brasileiras Vale e Fibria Celulose, entrou com pedido de recuperação judicial nesta sexta-feira.

Foi mais recente unidade do grupo STX, que constrói e opera navios de carga, a enfrentar reestruturação para resolver problemas com dívidas.

As negociações dos papéis do STX Pan Ocean foram interrompidas na quarta-feira, após o maior credor o Banco de Desenvolvimento da Coreia (KDB) decidir não comprar a empresa afundada em dívidas e não haver outros interessados na aquisição.

A STX Pan Ocean tinha dívida de 5,51 trilhões de wons (4,94 bilhões de dólares) em dívidas locais no primeiro trimestre de 2013, dos quais 4,5 trilhões eram dívidas com títulos corporativos e empréstimos bancários, disse um executivo do KDB nesta sexta-feira.

A STX Pan Ocean ressaltou a necessidade de um processo de recuperação judicial tranquilo, citando entre muitas razões os contratos de longo termo que tem com a Vale e a Fibria.

A STX Pan Ocean tem um contrato de 5,8 bilhões de dólares, com 25 anos de duração, assinado em setembro de 2009, para possuir e operar oito navios do tipo Valemax, as embarcações gigantes que a mineradora brasileira usa para enviar minério de ferro a importantes compradores.

Entre os oito navios gigantes, seis estão em operação e o sétimo deveria ser entregue pelo estaleiro em abril.

O armador também assintou um contrato de 5 bilhões de dólares em outubro de 2010, com duração de 25 anos, para operar 20 navios para a empresa de celulose Fibria, dos quais o primeiro entrou em operação no ano passado, disse um porta-voz da STX Pan Ocean.

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Foi mais recente unidade do grupo STX, que constrói e opera navios de carga, a enfrentar reestruturação para resolver problemas com dívidas.

As negociações dos papéis do STX Pan Ocean foram interrompidas na quarta-feira, após o maior credor o Banco de Desenvolvimento da Coreia (KDB) decidir não comprar a empresa afundada em dívidas e não haver outros interessados na aquisição.

A STX Pan Ocean tinha dívida de 5,51 trilhões de wons (4,94 bilhões de dólares) em dívidas locais no primeiro trimestre de 2013, dos quais 4,5 trilhões eram dívidas com títulos corporativos e empréstimos bancários, disse um executivo do KDB nesta sexta-feira.

A STX Pan Ocean ressaltou a necessidade de um processo de recuperação judicial tranquilo, citando entre muitas razões os contratos de longo termo que tem com a Vale e a Fibria.

A STX Pan Ocean tem um contrato de 5,8 bilhões de dólares, com 25 anos de duração, assinado em setembro de 2009, para possuir e operar oito navios do tipo Valemax, as embarcações gigantes que a mineradora brasileira usa para enviar minério de ferro a importantes compradores.

Entre os oito navios gigantes, seis estão em operação e o sétimo deveria ser entregue pelo estaleiro em abril.

O armador também assintou um contrato de 5 bilhões de dólares em outubro de 2010, com duração de 25 anos, para operar 20 navios para a empresa de celulose Fibria, dos quais o primeiro entrou em operação no ano passado, disse um porta-voz da STX Pan Ocean.

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