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Após Lava Jato, Eletrobras passa pente-fino em operações

"Temos o dever de analisar acusações. Não podemos ficar sentados esperando as coisas aparecerem", disse presidente da empresa

Eletrobras: "Temos o dever de analisar acusações. Não podemos ficar sentados esperando as coisas aparecerem", disse presidente da empresa (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 09h15.

Brasília - A Eletrobras organizou uma comissão interna para passar um pente-fino em todas as operações da estatal. A decisão foi motivada pelas indicações de que os escândalos de corrupção da Operação Lava Jato , da Polícia Federal, podem descambar para cima da estatal.

Em entrevista ao Estado, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho, disse que uma "comissão especial de gestão" foi montada para reunir informações de todas as áreas de auditoria interna das empresas ligadas ao grupo, além dos contratos de concessão que a Eletrobras possui com terceiros.

"É uma ação interna, que foi intensificada. Temos o dever de analisar acusações. Não podemos ficar sentados esperando as coisas aparecerem", disse Carvalho.

A Eletrobras é dona de metade do consórcio Norte Energia, que controla a hidrelétrica Belo Monte. A usina estaria entre os empreendimentos que foram alvo de pagamentos de propina. Questionado sobre o assunto, Carvalho disse que até o momento desconhece irregularidades nos contratos de Belo Monte ou demais negócios tocados pela estatal, mas disse que as transações serão investigadas pela comissão.

Empresa de capital aberto, a Eletrobras controla a maior parte dos empreendimentos de geração e transmissão de energia do País. A auditoria interna da empresa, segundo Carvalho, envolve as suas seis subsidiárias: Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE e Eletronuclear.

Dono de metade do capital da hidrelétrica binacional de Itaipu, o grupo controla ainda empresas de distribuição de energia no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Piauí e Alagoas. A capacidade geradora da Eletrobras é de 42.987 MW, 34% do total nacional. Na área de transmissão, é dona de 50% das linhas do País.

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Brasília - A Eletrobras organizou uma comissão interna para passar um pente-fino em todas as operações da estatal. A decisão foi motivada pelas indicações de que os escândalos de corrupção da Operação Lava Jato , da Polícia Federal, podem descambar para cima da estatal.

Em entrevista ao Estado, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho, disse que uma "comissão especial de gestão" foi montada para reunir informações de todas as áreas de auditoria interna das empresas ligadas ao grupo, além dos contratos de concessão que a Eletrobras possui com terceiros.

"É uma ação interna, que foi intensificada. Temos o dever de analisar acusações. Não podemos ficar sentados esperando as coisas aparecerem", disse Carvalho.

A Eletrobras é dona de metade do consórcio Norte Energia, que controla a hidrelétrica Belo Monte. A usina estaria entre os empreendimentos que foram alvo de pagamentos de propina. Questionado sobre o assunto, Carvalho disse que até o momento desconhece irregularidades nos contratos de Belo Monte ou demais negócios tocados pela estatal, mas disse que as transações serão investigadas pela comissão.

Empresa de capital aberto, a Eletrobras controla a maior parte dos empreendimentos de geração e transmissão de energia do País. A auditoria interna da empresa, segundo Carvalho, envolve as suas seis subsidiárias: Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE e Eletronuclear.

Dono de metade do capital da hidrelétrica binacional de Itaipu, o grupo controla ainda empresas de distribuição de energia no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Piauí e Alagoas. A capacidade geradora da Eletrobras é de 42.987 MW, 34% do total nacional. Na área de transmissão, é dona de 50% das linhas do País.

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