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Após "céus abertos", Azul diz que próximo passo é joint venture

A Azul tem parceria com a United Airlines e, segundo presidente, uma joint venture tem potencial para sinergias

Azul: divulgou o balanço do quarto trimestre, com salto de quase seis vezes no lucro líquido, para 303,7 milhões de reais (EXAME.com/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2018 às 13h54.

Última atualização em 8 de março de 2018 às 14h48.

São Paulo - O presidente do conselho de administração da Azul , David Neeleman, disse nesta quinta-feira que, após a aprovação pelo Senado do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos , o próximo passo da empresa é se reunir com parceiros e conversar sobre uma joint venture.

A Azul tem parceria com a United Airlines e, segundo o executivo, uma joint venture tem potencial para sinergias. "O bom dessa parceria é que não temos sobreposição e temos muitas sinergias", disse Neeleman em teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre.

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No entanto, ele acrescentou que um acordo nesse sentido demora para ser acertado e que, portanto, não espera aprovações este ano.

Na véspera, o Senado brasileiro aprovou o acordo, que segue agora para promulgação. Além de eliminar os limites do número de voos entre Brasil e Estados Unidos, o tratado é requisito para o Departamento de Transportes dos EUA aprovar um acordo comercial comum entre a American Airlines e a Latam Airlines para expandir seu tráfego na região.

Mais cedo, a Azul divulgou o balanço do quarto trimestre, com salto de quase seis vezes no lucro líquido, para 303,7 milhões de reais. O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros e impostos (Ebit) subiu quase 80 por cento, para 305,6 milhões de reais, resultando em uma margem de 13,9 por cento ante 9,3 por cento no quatro trimestre de 2016.

O diretor presidente da Azul, John Peter Rodgerson, destacou que a empresa está passando por um processo significativo de modernização da frota, principalmente com a chegada de novos modelos da família Airbus A330, o que vai contribuir para o crescimento da margem.

Em relação ao custo do combustível, Neeleman afirmou que a indústria como um todo, não apenas a Azul, tem conseguido repassar os aumentos para as tarifas. A declaração veio um dia após a Gol afirmar que tem conseguido absorver esses custos com "boa capacidade" de repasse.

Às 12:49, as ações da Azul subiam 1,8 por cento, a 34 reais. Os papéis não fazem parte do Ibovespa, que caía 1,01 por cento.

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