Venda de lote de extrato de tomate com pelo de roedor é proibida
Agência proibiu a comercialização de um lote de extrato de tomate da marca Quero, da Heinz, por pelo de roedor
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 08h36.
Última atualização em 20 de fevereiro de 2017 às 14h34.
Brasília — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) proibiu a venda e a distribuição de um lote do extrato de tomate da marca Quero, fabricado pela Heinz Brasil, após laudo que constatou presença de pelo de roedor no produto.
A proibição vale para todo o território nacional e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 20.
De acordo com a Anvisa, o laudo "apresentou resultado insatisfatório ao detectar matéria estranha indicativa de risco à saúde humana, pelo de roedor, acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente".
A punição é sobre o "lote L. 11 07:35 do produto extrato de tomate da marca Quero, produzido por Heinz Brasil S.A (CNPJ 50.955.707/0004-72), localizada na Rodovia GO 080 Km 26, Nerópolis-GO".
Pela decisão da Anvisa, a empresa deverá recolher todo o estoque do lote insatisfatório existente no mercado.
Resposta da Quero Alimentos
A Quero Alimentos informou, por meio de nota, que a decisão da Anvisa que proibiu a comercialização de um lote de extrato de tomate fabricado pela empresa refere-se a um caso de meados do ano passado e que “já tomou as providências aplicáveis para retirar todo o referido lote do mercado em agosto de 2016, quando tomou ciência do ocorrido”.
A empresa afirma que a publicação da decisão da Anvisa no Diário Oficial desta segunda-feira foi um ato meramente protocolar.