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ANP prevê recorde na venda de combustíveis em 2010

As vendas de combustíveis no mercado brasileiro em 2010 devem ser recorde e superar o crescimento de 9% relativo ao ano anterior, obtido apenas em 2008. A previsão foi feita hoje pelo diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Alan Kardec. Apesar da crise, ele disse que o desempenho do mercado em 2009 pode ser […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

As vendas de combustíveis no mercado brasileiro em 2010 devem ser recorde e superar o crescimento de 9% relativo ao ano anterior, obtido apenas em 2008. A previsão foi feita hoje pelo diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Alan Kardec. Apesar da crise, ele disse que o desempenho do mercado em 2009 pode ser considerado bastante bom. "Em outros países houve queda de consumo, enquanto aqui o mercado cresceu 2,7%", avaliou, sem divulgar números relativos a outros países. Ele destacou que, nos dois primeiros meses deste ano, o consumo segue aquecido, mas ainda não revelou números relativos a estes dois meses.

O diretor destacou ainda que aposta na retomada do consumo de etanol na segunda quinzena de março. "Este ano vamos ter uma safra recorde de cana-de-açúcar, o que vai nos permitir dar continuidade nos planos de ampliar a nossa matriz energética com fontes renováveis."

Em 2009, a matriz veicular teve participação de 20,6% de etanol (hidratado e anidro), ante 18,2% em 2008. O biodiesel aumentou sua participação de 1,3% para 1,7%, substituindo principalmente o diesel, que teve uma redução em sua participação no mercado, de 52,6% para 50,2%. Já a gasolina reduziu sua fatia de 26,1% para 25,7% e o GNV de 1,9% para 1,8%.

O Brasil pode ter economizado pelo menos US$ 1,3 bilhão no ano passado em divisas com a substituição de óleo diesel por biodiesel, disse o superintendente de Abastecimento da ANP, Dirceu Amorelli. Segundo ele, o valor equivale ao óleo diesel que deixou de ser importado pelo país para abastecer o mercado, por conta da adição do biodiesel. No ano passado, a adição era de 3% no primeiro semestre e passou para 4% no segundo semestre. "A tendência é de que com a adição a 5% este ano haja uma redução ainda maior nestas divisas", estimou.

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