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Anatel deve vetar compra da Unicel pela Nextel, diz fonte

Sobreposição de outorgas de Nextel e Unicel seria um dos motivos do veto

Aquisição da Unicel, que atuava com o nome de Aeiou, daria à Nextel maior demanda por Internet em banda larga (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 19h52.

A Agência Nacional de Telecomunicações deve vetar a compra da Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda pela Nextel Telecomunicações Ltda, disse uma autoridade a par da decisão.

O relator do processo na Anatel, Rodrigo Zerbone, vai recomendar o veto e a decisão deve ser acompanhada por outros dois conselheiros da agência, disse a autoridade, que pediu anonimato porque a decisão ainda não é oficial. Uma das justificativas pela barreira ao negócio seria a sobreposição de outorgas da Nextel e Unicel em São Paulo, disse ela.

A Nextel, marca da operadora NII Holdings Inc., entrou com pedido de anuência prévia para compra da Unicel, que operava no mercado brasileiro com nome fantasia Aeiou, em 29 de outubro. A aquisição daria à empresa maior demanda por Internet em banda larga na comunicação móvel.

A Unicel recebeu autorização da Anatel em 25 de junho de 2007 para explorar a telefonia móvel na cidade de São Paulo e outros 63 municípios da região metropolitana, por 15 anos. Na época, a empresa apresentou oferta de R$ 93,8 milhões pela exploração do serviço móvel pessoal, valor mínimo do edital, disse a Anatel.

A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com essa frequência, a empresa entra na concorrência com a Telefónica SA, que controla a Vivo, a America Móvil SAB, dona da Claro, Tim Participações SA e Oi SA por usuários de internet móvel de banda larga.

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A Agência Nacional de Telecomunicações deve vetar a compra da Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda pela Nextel Telecomunicações Ltda, disse uma autoridade a par da decisão.

O relator do processo na Anatel, Rodrigo Zerbone, vai recomendar o veto e a decisão deve ser acompanhada por outros dois conselheiros da agência, disse a autoridade, que pediu anonimato porque a decisão ainda não é oficial. Uma das justificativas pela barreira ao negócio seria a sobreposição de outorgas da Nextel e Unicel em São Paulo, disse ela.

A Nextel, marca da operadora NII Holdings Inc., entrou com pedido de anuência prévia para compra da Unicel, que operava no mercado brasileiro com nome fantasia Aeiou, em 29 de outubro. A aquisição daria à empresa maior demanda por Internet em banda larga na comunicação móvel.

A Unicel recebeu autorização da Anatel em 25 de junho de 2007 para explorar a telefonia móvel na cidade de São Paulo e outros 63 municípios da região metropolitana, por 15 anos. Na época, a empresa apresentou oferta de R$ 93,8 milhões pela exploração do serviço móvel pessoal, valor mínimo do edital, disse a Anatel.

A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com essa frequência, a empresa entra na concorrência com a Telefónica SA, que controla a Vivo, a America Móvil SAB, dona da Claro, Tim Participações SA e Oi SA por usuários de internet móvel de banda larga.

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