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Anaceu pede que Cade rejeite fusão de Kroton e Estácio

No ofício, a entidade de educação privada considera que a união das gigantes de educação é inviável e resultaria em violação da concorrência

Kroton e Estácio: a Anaceu representa diversas instituições de ensino com o status de centro universitário concedido pelo Ministério da Educação (Kroton/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 21h16.

São Paulo - A Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu) protocolou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma petição na qual pede que o Tribunal do órgão rejeite a fusão das companhias de ensino Kroton e Estácio .

No ofício, a entidade considera que a união das gigantes de educação é inviável e resultaria em violação da concorrência.

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A Anaceu representa diversas instituições de ensino com o status de centro universitário concedido pelo Ministério da Educação.

Alguns dos centros associados pertencem a outros grandes grupos de ensino concorrentes de Kroton e Estácio, como Anima e Laureate.

Assim como alguns dos grupos de ensino concorrentes, a Anaceu participa no processo junto ao Cade como uma terceira interessada.

A entidade alega que a operação gera desequilíbrios para centros universitários de menor porte. Critica ainda que remédios adotados pelo Cade no passado, quando da fusão da Kroton com outra gigante, a Anhanguera, não tiveram o efeito esperado.

Grandes grupos que concorrem com a Kroton e a Estácio no mercado de ensino superior já vêm manifestando oficialmente preocupações com a fusão das duas companhias desde o ano passado.

Em documentos ao Cade, grupos como Laureate, dono da Anhembi Morumbi, Anima Educação e Ser Educacional apontaram riscos de a união de Kroton e Estácio afetar a concorrência.

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